A INFLUÊNCIA DO ESPAÇO COMUM
BAIRRO SIDÓNIO PAIS
por Ana Letycia Araújo, Josceline Abdulla, Luísa Bacelar, Nelson Laureano Regina Oliveira e Vítor Magalhães
Os novos espaços públicos tendem a dar mais atenção para o público jovem e de meia- idade, onde frequentemente, os idosos são mais negligenciados. Um espaço público inclusivo deve fornecer inspiração, conhecimento teórico e prático sobre como projetar espaço público para atender às necessidades de pessoas de todas as idades. Este jornal é o resultado de uma intervenção, com base em propostas arquitetónicas já vistas, que tem como objetivo apresentar uma metodologia de desenho de inclusão e de propostas para um futuro próximo.
Como jovens arquitetos preocupados com as implicações políticas e sociais do espaço, estamos particularmente interessados no espaço público e no papel que ele pode desempenhar nas comunidades. Em uma sociedade contemporânea com instituições dominantes classificadas, o espaço público é o local mais importante para a convergência de pessoas de todas as idades. No entanto, parece que esse potencial inclusivo não está a ser devidamente realizado.
Por esta razão, fazemos uma leitura daquilo que é o espaço atual do Bairro Sidónio Pais, começando por construir um discurso de imagens que mostra a realidade do espaço público daquela área. Em seguida, fazemos uma série de propostas para a revitalização da pequena praça que ali se encontra, e por fim, são adicionadas outras propostas de revitalização das fachadas principais próximas daquele local, com o intuito de mostrar como o espaço público pode influenciar, e por isso re etir-se diretamente na melhoria daquilo que é o espaço semiprivado ou privado. Portanto, a nossa inspiração com este discurso é ajudar a melhorar o entendimento entre uma passagem temporal com direções para um futuro próximo, na prática espacial, além de fornecer uma perspetiva inovadora sobre espaço e oposições ao envelhecimento.