APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO VISUAL SPACES OF CHANGE (VSC) NA ESAD

 

APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO VISUAL SPACES OF CHANGE (VSC) NA ESAD


Foi realizada na ESAD, dia 18 de Fevereiro a apresentação de um conjunto de iniciativas promovidas no âmbito do projeto Visual Spaces of Change (VSC). Isabel Clara Neves da Rocha, investigadora e doutorada em Arquitetura, deu início à sessão de apresentação do VSC, introduzindo este projecto enquanto iniciativa estratégica perante uma plateia composta por alunos pertencentes ao Mestrado de Design de Interiores, bem como por alguns membros do seu corpo docente, como Ana Cardoso e Marta Cruz.

O coordenador do projeto VSC, Pedro Leão Neto, enquadrou estes questionamentos no âmbito deste projeto de investigação, enfatizando o potencial da Fotografia e da Imagem para revelar aspetos identitários de comunidades, arquiteturas e territórios, tornando visíveis diferentes modos de apropriação e transformação que ocorrem no espaço urbano. Apoiado nos resultados preliminares deste projeto nas suas diversas vertentes, foram apresentadas diversas exemplos concretos de exploração criativa da fotografia e do desenho, suas potencialidades de comunicação com uso de tecnologias de informação, e o uso combinado da Imagem com diversas formas de expressão artística. 

Neste contexto, foi apresentado também o Concurso internacional de ideias para a criação de um Expositor e Projetor Móvel para a exibição de projeto de fotografia contemporânea, cujo vencedor terá a oportunidade de construir e implementar o protótipo da solução escolhida para o projeto VSC. Foi ainda lançado o desafio a estudantes, artistas e investigadores a participar na candidatura aberta para participação no 1º workshop sobre Percursos Alternativos: Arquitectura, Fotografia e Dança. 

A apresentação pública destas iniciativas pretende assim contribuir para abrir caminhos inovadores de investigação e comunicação visual sobre arquitetura e espaço público, com foco em dinâmicas emergentes de transformação urbana, através da produção de narrativas visuais sobre como as diferentes arquiteturas, espaços e territórios da U.P. são utilizados, vividos e transformados pelas diversas pessoas, culturas e grupos sociais que a constituem enquanto sociedade ativa e participante no processo de constante formação e transformação da sua identidade colectiva.

O amplo espectro de representantes das várias faculdades da U.P que participaram desta apresentação pública demonstram o interesse suscitado por esta iniciativa, que deu espaço no final da sucessão a contributos diversos mas convergentes quanto à vontade de abrir cada vez mais a academia à sociedade, contribuindo assim para ampliar a capacidade da Universidade para participar na vida cultural da cidade do Porto e projetar os seus valores culturais e património  socioambiental à escala regional e internacional.

Ver PDF Apresentação

Fotografia por Eduardo Silva
Texto por José Barbedo

 

MAAT: Ficção e Fabricação. Fotografia de Arquitetura após a Revolução Digital

 
 
JAMES WELLING, 0462, 2009

JAMES WELLING, 0462, 2009

 
 

FICÇÃO E FABRICAÇÃO. FOTOGRAFIA DE ARQUITETURA APÓS A REVOLUÇÃO DIGITAL

MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia)

Irá inaugurar a exposição Ficção e Fabricação. Fotografia de Arquitetura após a Revolução Digital no dia 19 de Março de 2019 no MAAT, em Lisboa.

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia e a Coleção de Fotografia Contemporânea do NOVO BANCO, têm o prazer de o(a) convidar para a inauguração da exposição Ficção e Fabricação: Fotografia de Arquitetura Após a Revolução Digital, no dia 19 de março, entre as 19h e as 21h, no edifício do MAAT.

Ficção e Fabricação reúne quase 50 artistas que constroem e manipulam imagens feitas a partir de objetos e espaços arquitetónicos. Assinalando os 30 anos da invenção do Photoshop e da invasão das ferramentas digitais na produção fotográfica, esta mostra foca o imaginário da arquitetura como tema fulcral de uma prática expandida da fotografia na arte contemporânea. Desde as obras seminais de Andreas Gurski, Thomas Ruff, Jeff Wall ou Thomas Demand até às criações ficcionais de Beate Gütschow, Oliver Boberg ou Isabel Brison, delineia-se um panorama da fotografia de arquitetura que contorna abordagens objetivas e privilegia as efabulações sobre o real entre o olhar cinematográfico, a desconstrução da imagem ou as narrativas mais politizadas. Numa era em que os meios digitais dominam a fabricação de imagens arquitetónicas para consumo mediático, as ficções provenientes do campo artístico surgem aqui como uma alternativa crítica que interroga e amplia a conceção da arquitetura.

A exposição conta com a curadoria de Pedro Gadanho e Sérgio Fazenda Rodrigues e pode ser visitada na Galeria Principal do MAAT das 11h às 19h até dia 19 de Agosto de 2019.

 

ESAD: Visual Spaces of Change

 

Apresentação pública de Visual Spaces of Change (VSC), um projeto de investigação que pretende criar uma rede de espaços e instituições públicas com a missão de comunicar, de forma crítica e inovadora, dinâmicas de transformação e apropriação do espaço público na área metropolitana do Porto, organizado pela Scopio.

Neste contexto, decorre também a apresentação do Concurso para Estrutura Portátil de Exposição e do 5.º Congresso Internacional On The Surface: Photography On Architecture — Visual Spaces of Change: Unveiling the Publicness of Urban Space

A apresentação é realizada por Pedro Leão Neto, coordenador do projeto de investigação.

 

One at a Time

 

ONE AT A TIME

BY ALFREDO COVINO

Casale Monferrato, Piedmont, Italy. 

"One at a time" is a journey through places, testimonies and memories showing  the "void" that this story has left in Casale Monferrato, the Italian town where the Eternit factory was built in 1906.

The factory produced a mixture of cement and asbestos whose fibre caused several respiratory diseases such as asbestosis or a particularly malignant tumour: the pleural mesothelioma. It wasn’t just former workers who contracted diseases: citizens of nearby Casale also felt ill, as leftover asbestos dust was used for heat insulation and fire-proofing in their homes.

Over the years the factory marked the history of this town and its inhabitants: the indiscriminate use of the territory has significantly altered its appearance, interfering negatively in the people’s daily life and transforming the urban and natural landscape. There is no longer relation between man and his environment.

The building’s ruins, the residual asbestos packed in a wood, the banks of Po river show a land still tormented by the presence of the deadly factory which, even demolished, continues to return something harmful to humans and environment.

In Casale Monferrato people continue to die and their absence is perceptible.

BIO

Born in 1973 in Rome where he currently lives and works, Alfredo studied photography at the European Institute of Design and subsequently obtained a Master in Photojournalism at the Higher Institute of Photography and Integrated Communications (ISFCI) in Rome. Through documentary photography, he explores several issues: from the interaction between man and the environment to the impact of human intervention on the urban and natural landscape, paying particular attention to the transformation of the territories and the connections between places, memory and absence.

He is carrying out his projects in Italy and in other countries such as Argentina, Turkey and the Republic of Moldova. His work has been shown in personal and collective exhibitions. In 2008, Alfredo won the Yan Geffroy Prize from Grazia Neri photo agency with his project “Dear Moldova” and in 2010 he was finalist at the Sony World Photography Awards. In 2009, he co-founded “Punto di Svista”, a cultural association about visual arts in Italy, and became part of the editorial committee of the online magazine. From 2009 to 2014 he was a staff photographer at OnOff Picture Agency. 


alfredocovino.com

 

Apresentação Pública VSC - ESAD

 
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APRESENTAÇÃO PÚBLICA VSC - ESAD


Irá realizar-se no próximo dia 18 de fevereiro na ESAD, quarta-feira, a apresentação pública do projeto Visual Spaces of Change (VSC). 

O coordenador do projeto, Pedro Leão Neto, irá enquadrar este projeto de investigação, que pretende criar uma rede de espaços e instituições públicas com a missão de comunicar de forma crítica e inovadora, dinâmicas de transformação e apropriação do espaço público na área metropolitana do Porto. 

Ainda neste contexto, irá ser apresentado o Concurso para Estrutura Portátil de Exposição e o 5.º Congresso Internacional On The Surface: Photography On Architecture — “Visual Spaces of Change: unveiling the publicness of urban space”. 

A apresentação decorre na Sala de Mestrado de Interiores. Entrada livre.

 

ARTHIST: CFP - ON THE SURFACE: Visual Spaces of Change (Lisbon, 31 May 19)

 
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ARTHIST: CFP - ON THE SURFACE: Visual Spaces of Change (Lisbon, 31 May 19)


Museum of Art, Architecture and Technology (MAAT) Lisbon - Portugal
Deadline: Feb 28, 2019

Photography on Architecture - Visual Spaces of Change: unveiling the publicness of urban space


CALL FOR PAPERS / ABSTRACTS
The open call for papers to be presented at the 5th International Conference ON THE SURFACE: Photography on Architecture will be directed to the issues proposed for the three panels. (see more at PANEL#1, PANEL#2 and PANEL#3).

A set of papers with profile (a) will be selected to be published in Sophia Journal and a set of projects and visual essays with a maximum of 1000 words of second format (b) will be selected to publish in scopio Magazine
It is intended that this call will yield a significant collection of diverse texts and visual narratives, allowing a rich and deep reflection of how photography and image can be used for understanding the set of issues around the theme of public space transformation. A set of abstracts / papers will be selected for oral presentation and poster session.

For oral presentations of each panel, authors will present their work one-by-one (no more than 15 minutes, potentially 10 minutes) and there will be in each panel a roundtable for debate and authors will also be available to take questions for a few minutes. 
For the poster session of each panel, authors will have their posters (in a standard size) mounted on boards in a specific space where the conference is taking place For a fixed period of time during the conference, all participants are invited to wander round the posters. Poster presenters typically stand by the posters and answer questions as people come by. 
The poster presentation session will be more casual than the oral presentation, which does not mean that it is any less important or credible.

PROCEDURES
To facilitate and normalize the production of the paper, the organisation provides a template which is available here. The template contains a structure and pre-defined styles which must be used in preparing the abstract and the paper.

Abstracts should have 250 words and be submitted until February 19, 2019 by means of an email sent to info@onthesurface.net. The email subject must contain "Abstract Submission - Panel number" or “Abstract Submission - Practice” according to the adopted format. The abstract should be inserted as an attachment in .doc or .docx format and must be based on the template provided. Authors are encouraged to use images. Notification of abstract acceptance will be given until February 28, 2019.

Authors will then be invited to elaborate a full paper (between 2500 and 3000 words - for panel 1 and 4) or a visual essay (between 1000 and 1500 words - for issues 2 and 3) or a poster (500 words) until March 30, 2019. Notification of paper and poster acceptance will be given until April 15, 2019 and the submission deadline of the revised paper or poster will be on May 15, 2019.


Reference:

CFP: On the Surface: Visual Spaces of Change (Lisbon, 31 May 19). In: ArtHist.net, Feb 9, 2019 (accessed Feb 14, 2019), <https://arthist.net/archive/20032>.

 

scopio Magazine Photography Contest on European Centre for Documentary Research (eCDR)

 
 

NEW DEADLINE | CROSSING BOARDERS AND SHIFTING BOUNDARIES: TERRITORY

Deadline for entries: 28th February 2019 23:59 (Portuguese time), addresed to the following e-mail: scopiocontests@cityscopio.com

Scopio Magazine International Photography Contest organization and its site, jointly with scopio´s new publication VIEWFINDER, have as objective to go in national and international terms with greater force and impact.

The responsibility of scopio Magazine International Photography Contest belongs to both CCRE / CEAU / FAUP and UniMAD / P.Porto R&Ds, as well as its publication VIEWFINDER and Editorial and Advisory Board with 5 Editors:
Inaki Bergera – School of Architecture in Zaragoza;
Marco Iuliano – School of Architecture in Liverpool;
Mark Durden – USW;
Olivia da Silva – ESMAD/ UniMAD;
Pedro Leão Neto – CCRE/CEAU/FAUP.
Crossing Borders and Shifting Boundaries is the main theme of the current cycle of scopio Magazine.

News Link: https://photographic.research.southwales.ac.uk/news-and-events/news/photography-contest-crossing-boarders-and-shifting-boundaries/

 

ON THE SURFACE: Photography on Architecture | 31 de maio | MAAT

 
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ON THE SURFACE: Photography on Architecture
5ª edição da conferência no MAAT

Dia 31 de maio, a 5ª edição da conferência ON THE SURFACE irá acontecer por ocasião da exposição do MAAT Ficção e Fabricação, sob o tema “Visual Spaces of Change: Unveiling the Publicness of Urban Space” - com foco nas transformações contemporâneas do espaço público. Esta edição propõe debater e explorar o potencial da Fotografia como instrumento significativo para investigar, refletir e tornar visível a emergência de novas experiências coletivas no espaço social.

Até dia 28 de fevereiro, encontra-se aberta a Call for Papers a ser apresentada nesta 5ª edição da conferência ON THE SURFACE: Photography On Architecture e será dirigida às questões propostas para os três painéis.

Pretende-se com esta chamada obter uma colecção significativa de diversos textos e narrativas visuais, permitindo uma reflexão rica sob que formas a fotografia e a imagem podem ser usadas para se melhor compreender um conjunto de problemáticas à volta da temática da transformação do espaço público. Uma série de abstracts / papers será selecionada para apresentação oral e sessão de posters.

Para mais informações sobre a Call e conferência, visitar o site oficial ON THE SURFACE em onthesurface.net

 

Apresentação Pública VSC - FBAUP

 
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APRESENTAÇÃO PÚBLICA VSC


Irá realizar-se no próximo dia 19 de fevereiro na FBAUP, terça-feira, a apresentação pública do projeto Visual Spaces of Change (VSC). 
O coordenador do projeto, Pedro Leão Neto, irá enquadrar este projeto de investigação, que pretende criar uma rede de espaços e instituições públicas com a missão de comunicar de forma crítica e inovadora, dinâmicas de transformação e apropriação do espaço público na área metropolitana do Porto. 
Ainda neste contexto, irá ser apresentado o Concurso para Estrutura Portátil de Exposição e o 5.º Congresso Internacional On The Surface: Photography On Architecture — “Visual Spaces of Change: unveiling the publicness of urban space”. 
A apresentação decorre no anfiteatro sala 13 B do Pavilhão Sul. Entrada livre.

 

Scopio Newspaper nº1

 
 
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SCOPIO NEWSPAPER Nº2

 
A photograph is always invisible, it is not it that we see.
Roland Barthes

scopio newspaper é uma publicação trimestral, que dá a conhecer, através de um suporte impresso de baixo custo, os conteúdos da Plataforma editorial scopio network e os principais eventos associados à scopio Editions e ao grupo de investigação CCRE, da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

Neste nosso segundo número mostramos diversos projectos de fotógrafos, como por exemplo “WINTER POSTCARDS” de José Bacelar, um ensaio visual nostálgico e reflexivo sobre a memória pessoal, vivências e espaço de cidade durante o Inverno que está publicado na nossa plataforma scopio network. Em “REVIEW: PARTIR POR TODOS OS DIAS” de José Maçãs de Carvalho apresentamos uma recensão crítica do livro de viagens publicado em 2015. Um projecto artístico em livro que nos permite ingressar numa viagem fascinante de múltiplos sentidos e lugares.

É anunciado o próximo livro a sair na scopio EDITIONS em Janeiro de 2017: SKREI – Arquitectura Integrada. Esta publicação dará inicio a uma série mais centrada no processo de concepção e construção em Arquitectura e procura explorar as relações que se estabelecem entre arquitecto, instrumentos de projecto e espaço de trabalho durante o processo de concepção e construção em arquitectura com um especial interesse pelo universo que integra simultaneamente Arquitectura, Arte e Imagem (AAI). Há também um folheto destacável que convida o leitor para a exposição “OBRA” onde a oficina Skrei está presente e que se realiza na Trienal de Arquitetura de Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian com abertura no dia 6 de Outubro. Nesta exposição, o curador André Tavares lança um olhar atento sobre o estaleiro, pondo a descoberto sete casos em que a realidade da obra opera transformações significativas na prática disciplinar da Arquitectura.

Por fim, na secção das Entrevistas, destacamos a entrevista com a professora e fotógrafa Olívia da Silva “INTERVIEW WITH OLÍVIA DA SILVA Fotógrafa”, realizada por Pedro Leão e Maria Neto e na qual é possível perceber um pouco o seu percurso: onde
e quando estudou fotografia? quem foram os seus professores? quais os fotógrafos e professores que mais a influenciaram?

 

scopio Newspaper Nº2 – Setembro 2016

Authors and Editors:

Pedro Leão Neto (ed.), José Bacelar, Maria Neto, Olívia da Silva, Paollo Rosselli

 

Scopio Newspaper nº2

 
 
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SCOPIO NEWSPAPER Nº2

A photograph is always invisible, it is not it that we see.
Roland Barthes

scopio newspaper é uma publicação trimestral, que dá a conhecer, através de um suporte impresso de baixo custo, os conteúdos da Plataforma editorial scopio network e os principais eventos associados à scopio Editions e ao grupo de investigação CCRE, da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

Neste nosso segundo número mostramos diversos projectos de fotógrafos, como por exemplo “WINTER POSTCARDS” de José Bacelar, um ensaio visual nostálgico e reflexivo sobre a memória pessoal, vivências e espaço de cidade durante o Inverno que está publicado na nossa plataforma scopio network. Em “REVIEW: PARTIR POR TODOS OS DIAS” de José Maçãs de Carvalho apresentamos uma recensão crítica do livro de viagens publicado em 2015. Um projecto artístico em livro que nos permite ingressar numa viagem fascinante de múltiplos sentidos e lugares.

É anunciado o próximo livro a sair na scopio EDITIONS em Janeiro de 2017: SKREI – Arquitectura Integrada. Esta publicação dará inicio a uma série mais centrada no processo de concepção e construção em Arquitectura e procura explorar as relações que se estabelecem entre arquitecto, instrumentos de projecto e espaço de trabalho durante o processo de concepção e construção em arquitectura com um especial interesse pelo universo que integra simultaneamente Arquitectura, Arte e Imagem (AAI). Há também um folheto destacável que convida o leitor para a exposição “OBRA” onde a oficina Skrei está presente e que se realiza na Trienal de Arquitetura de Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian com abertura no dia 6 de Outubro. Nesta exposição, o curador André Tavares lança um olhar atento sobre o estaleiro, pondo a descoberto sete casos em que a realidade da obra opera transformações significativas na prática disciplinar da Arquitectura.

Por fim, na secção das Entrevistas, destacamos a entrevista com a professora e fotógrafa Olívia da Silva “INTERVIEW WITH OLÍVIA DA SILVA Fotógrafa”, realizada por Pedro Leão e Maria Neto e na qual é possível perceber um pouco o seu percurso: onde
e quando estudou fotografia? quem foram os seus professores? quais os fotógrafos e professores que mais a influenciaram?

 scopio Newspaper Nº2 – Setembro 2016


Authors and Editors:


Pedro Leão Neto (ed.), José Bacelar, Maria Neto, Olívia da Silva, Paollo Rosselli

 

Scopio Newspaper nº3

 
 
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SCOPIO NEWSPAPER Nº3


Here is my secret. It is very simple. It is only with the heart that one can see rightly; What is essential is invisible to the eye.

Antoine de Saint-Exupery

Nesta 3ª edição da scopio Newspaper temos como capa o lançamento do 1º número da publicação científica Sophia “Crossing Borders, Shifting Boundaries: The Aura of the Image”. Esta publicação periódica tem como chancela a scopio Editions e o grupo de investigação CCRE integrado no CEAU, centro de I&D da FAUP. Sophia é especificamente dirigida para trabalhos de reflexão teórica, e pretende ser o suporte de divulgação para um conjunto de textos críticos e exploratórios sobre Arquitectura, Arte e Imagem em sentido lato, isto é, incluindo os universos do desenho, fotografia, cinema, vídeo, televisão e novos media. A imagem de cartaz é uma fotografia pertencente ao projecto artístico “Flor de Sal” de Diana Carvalho (Exposição individual, 14 de Outubro de 2016, Sismógrafo, Porto ). Uma série fotográfica que nos leva a questionar a fotografia para além do que ela nos dá a ver, ou seja, a entender a fotografia como objecto físico per si e como um índice e não apenas como um símbolo. Diana torna assim a fotografia um objecto mais visível e tenta responder a Roland Barthes quando este diz que a fotografia é inclassificável porque é sempre invisível, nós nunca vemos a fotografia em si mesma, mas sim o que ela nos dá a ver. Damos também a conhecer os projectos dos fotógrafos finalistas do Prémio “Future Memories”, uma acção organizada em parceria pelos Encontros da Imagem e a scopio Editions, que visa destacar os melhores projetos de Fotografia de autor, sobre as Memórias de Portugal. Com esta selecção revelamos que o país se tem transformado em múltiplas camadas e que os autores aqui eleitos procuram revelar os contrastes e traços que caracterizam Portugal e as histórias por si inventadas: André Castanho Correia, Carlos Barradas, Claúdio Reis, Marco António Filho, Rita Castro Neves, Rogério Martins e Rui Diogo Castela.


Por fim mostramos o caso de estudo “Fictional Life in Taxidarmy” de Tommaso Rada que está integrado no projecto (Re)Descobrir os Espaços Museológicos Na Universidade Do Porto: Arquitectura, Arte e Imagem (AAI) cujas ideias chave são as de abrir a U. Porto à sociedade civil e a de mostrar a riqueza do espólio museológico disperso por todo o campus universitário, bem como
da sua história arquitectónica, memória e processo de transformação e apropriação ao longo do tempo até ao presente.
 
scopio Newspaper Nº3 – Dezembro 2016

Authors and Editors:

Pedro Leão Neto (ed.), André Castanho Correia, Carlos Barradas, Cláudio Reis, Diana Carvalho, Marco António Filho, Óscar Faria, Rita Castro Neves, Rogério Martins, Rui Diogo Castela, Tommaso Rada.

 

Garden Of Delight

 
 

GARDEN OF DELIGHT

BY NICK HANNES

Nick Hannes (1974, Antwerp) travelled to Dubai five times between 2016 and 2018 in order to put his reservations and prejudices about the city to the test. It quickly became clear that Dubai represented the extreme form of the topics that he had been tackling for years. The city was a case study in breakneck, market-driven urbanisation; the ultimate playground for globalisation and capitalism without limits or ethics; or, to put it another way, Dubai was an out-of-control entertainment hall, meticulously designed to serve unbridled consumerism.   

Hannes’ photographs function as a razor-sharp knife that uses humour and irony to slice through this metropolis of the future. What remains, in the words of the Dutch architect Rem Koolhaas, is a “Generic City”, without history, personality or identity; a city that is “indifferent to its inhabitants”. To Hannes, it is a place where “human activities are reduced to their economic value”. 

The Netherlandish painter Hieronymous Bosch painted his iconic triptych Garden of Earthly Delights over 500 years ago. The central panel depicts a false paradise, right before the Fall. It is a dystopian image to which Hannes – from his outsider position – likes to refer. He reveals Dubai as a Theatrum Mundi, at times with dismay, at others with dumbfoundedness, but always with a desire to understand. Is a model like Dubai economically and socially sustainable – or are we still, 500 years after Bosch, living in the same ill-omened theatre of the world? 

Joachim Naudts

Biography

Nick Hannes (b. 1974, Antwerp) studied photography at the Royal Academy of Fine Arts (KASK) in Ghent, after which he started working as a photojournalist. Since 2006, however, he has devoted himself entirely to his personal artistic practice. His work is documentary and socially critical, and has a strong socio-political slant. Using humour, irony and visual metaphors, he focuses on the problematic relationship between man and his environment.

Nick published 3 books: ‘Red Journey’ (Lannoo 2009) deals with the transitional phase in post-communist society. ‘Mediterranean. ‘The Continuity of Man’ (Hannibal 2014) focuses on various contemporary issues such as mass-tourism, urbanization, migration and crises of various kinds in the Mediterranean region. ‘Garden of Delight’ (Hannibal/André Frère Editions, 2018) showcases Dubai as the ultimate playground of globalization and capitalism, and raises questions about authenticity and sustainability.
‘Garden of Delight’, was awarded the Magnum Photography Award in 2017 and the Zeiss Photograohy Award in 2018. 
Nick exhibited at FotoMuseum Antwerp, Fotofestiwal Lodz, Organ Vida Zagreb, Stadtische Galerie Iserlohn, Centro Andaluz de la Fotografia Almeria, Triennial of Photography Hamburg, Photomed (Beirut), FotoIstanbul among others.
Since 2008 he teaches documentary photography at KASK/The School of Arts in Ghent (B).
Hannes is represented by Panos Pictures in London.

Website
Instagram




 

Playing Around the Docks

 
 

PLAYING AROUND THE DOCKS

The decision to establish a 'Tate of the North' was made in the early 1980s following a turbulent period in Liverpool's history. James Stirling, Michael Wilford and Associates were appointed to transform the former warehouse on the Albert Dock in a gallery, a project completed in 1988.

Although the outcome of their design was successful and their solution is still working today, the question was raised: is an architectural process ever finished? Thirty years later seems an appropriate moment to reflect on the past, think of the current role of the gallery within the city and establish the goals for the future.

 

Fade Away

 

FADE AWAY

BY MICHELE PALAZZI

During the past decade, China is experiencing the largest internal migration in its history, involving especially the minorities living in the remote areas of the country. In Guizhou, the poorest province of the China, two million people, mostly from the Miao minority, are being pushed, through economic incentives, to leave their villages situated in isolated mountain and to be relocated into neighborhoods in urban cities, specifically built for them. This ongoing relocation, started in 2012 is expected to end by 2020, according to the local government it will allow the villagers to alleviate their poverty conditions.
The photographic project analyze the loss of identity of the people who chose to abandon their household surrounding themselves of a new extraneous environment, portraying also the daily rural life of those who decided to resist in a traditional world, where everything around them is rapidly fading away.


Biography

The italian photographer Michele Palazzi (b.1984) works with current social issues through a subjective approach, confronting the contemporary man with his origins, through a look that investigates the past in order to interpret the present. He has won several recognitions, among which the First Prize of the World Press Photo Award in the category Daily Life - Stories.
He is currently working on FINISTERRAE, a long term project concerning the southern European crisis and he works as a photography teacher at the Rome University of Fine Arts.

michelepalazziphotographer.com
instagram.com/michele_palazzi/


 

When The Dust Settles

 

WHEN THE DUST SETTLES

BY JOEL JIMENEZ

Joel Jimenez (b. 1993) is a photographer based in San Jose, Costa Rica, currently pursuing a B.A. in Photography while working on personal and collaborative projects.
His work is influenced by the theoretical and conceptual analysis of space and its possibilities to convey human conditions, emotional and psychological states, and how it correlates in a broad sense with social issues in our contemporary society.
Throughout his images, he reflects on the dynamics of identity and memory between people and the environment they inhabit and reveals landscape itself is a practice that constructs, rather than records, the world.

Synopsis

There is a symbiotic relationship between humanity and the landscape, continually evolving, changing and influencing one another; this thought is better understood by the notion of the atmosphere.
Atmospheres can be defined as perceptual states emerging from the resonance between the body’s senses and affective capacities, and the spatial and material qualities of a place.
This approach to the study of place and man is concerned with the psychological and emotional stimulus that arise from that dynamic.
Even though sociological and ecological issues are represented throughout the series, they are the outcome of subjective processes related to affections manifested through phenomenological discourses of time, memory, and identity imprinted in space.
These traces of human intervention deal with themes of longingness, solitude, and nostalgia in contemporary society, through ambiguous and elusive imagery that respond to the personal experience of the land we inhabit.


Website
http://joelrjimenez.com/
Instagramhttps://www.instagram.com/joelr.jj/

 

Totem

 
 

TOTEM

BY FRANKY VERDICKT

Franky Verdickt, born in 1971 in Belgium and author of two books “The South Street Village” and “Nobody Likes To Be Hindered by Worldly Troubles“, mixes documentary photography with conceptual ideas. His work suggests a thin line between reality and fiction. His personal work has been awarded and published internationally.
Later this year, he will publish his third book on the ambivalent situation of Taiwan.

The project of TOTEM examines the notion of living as the fundamental key experience that opens and unlocks other experiences. It’s the co- existence between man and reality and is the most fundamental of human existence, it creates a frame where in all becomes possible. Living can not be seen as an activity, but is foremost the symbolic transformation of the endless time into history, to create the wild and nameless nature into a world. Living in this undefined space means to create a center, to mark a point, a topos, to create a place to whom one can connect. From that moment the totem is placed, the space is structured, one can leave and return, and can be at home in a human world.

T O T E M shows how men create a place for living. Before these places became into living places, they were farm fields or wastelands outside the nearest town or city. Now they are a sort of urbanized countryside, pretending to be still rural.They seem like 21st century tribal settlements.These places should give identity and create a sense of community, where commuters charge their being-at-home or share the same park.

The images were taken in the Egyptian desert, Jewish settlements in the Westbank, Belgium, Azerbaijan, Brazil and China.

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APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO VISUAL SPACES OF CHANGE (VSC) NA ESCOLA SUPERIOR DE MEDIA, ARTES E DESIGN (ESMAD)

 
 

APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INVESTIGAÇÃO VISUAL SPACES OF CHANGE (VSC) NA ESCOLA SUPERIOR DE MEDIA, ARTES E DESIGN (ESMAD) 

Realizou-se no dia 30 de janeiro no Auditório da ESMAD a apresentação de um conjunto de iniciativas promovidas no âmbito do projeto Visual Spaces of Change (VSC). A presidente da ESMAD, Olívia da Silva, deu início à sessão de apresentação do VSC, introduzindo este projecto enquanto iniciativa estratégica perante uma plateia composta por alunos pertencentes a vários ciclos de estudo da ESMAD, bem como por alguns membros do seu corpo docente. 

O coordenador do projeto VSC, Pedro Leão Neto, enquadrou as questões nucleares deste projeto de investigação, enfatizando o potencial da Fotografia e da Imagem para revelar aspetos identitários de comunidades, arquiteturas e territórios, ao tornar visíveis diferentes modos de apropriação e transformação que ocorrem no espaço urbano. Apoiado nos resultados preliminares deste projeto nas suas diversas vertentes, foram apresentados vários exemplos concretos de exploração criativa da fotografia e do desenho que ilustram as suas capacidades de comunicação, potenciadas pelo uso de tecnologias de informação e combinando a Imagem com diversas formas de expressão artística. 

Neste contexto, foi apresentado também o Concurso Internacional de Ideias para a criação de um Expositor e Projetor Móvel para a exibição de projetos de fotografia contemporânea, cujo vencedor terá a oportunidade de construir e implementar o protótipo da solução escolhida para o projeto VSC. Foi ainda lançado o desafio a estudantes, artistas e investigadores a participar na candidatura aberta para participação no 1º workshop sobre Percursos Alternativos: Arquitectura, Fotografia e Dança. A sessão contou também com a apresentação do Projeto de Fotografia “Uma linha na paisagem”, desenvolvido por Ana Sofia Santos, alumni do Mestrado em Comunicação Audiovisual, no âmbito da Residência Artística da Póvoa de Varzim. 

Estiveram presentes nesta sessão um conjunto significativo de instituições, organizações, investigadores, docentes e autores com interesses nas temáticas do projecto VSC - arquitetura, fotografia, produção cultural e artística, entre eles Luís Diamantino, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa do Varzim, Lurdes Alves, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Álvaro Moreira, Chefe de Divisão de Património e Museus da Câmara Municipal de Santo Tirso, bem como Mónica Guerreiro, Directora Municipal de Cultura e da Ciência da Câmara Municipal do Porto, confirmando assim a relevância desta iniciativa no movimento de abertura da academia à sociedade, fomentando maior interação social entre académicos, artistas, curadores e representantes de diversas instituições públicas para além dos seus espaços de atuação tradicionais, ampliando a sua capacidade de participação no domínio público, sendo este um objetivo comum do CEAU - FAUP e da ESMAD - UniMAD, bem como do projeto Visual Spaces of Change.

 A apresentação pública destas iniciativas pretende assim contribuir para abrir caminhos inovadores de investigação e comunicação visual sobre arquitetura e espaço público, com foco em dinâmicas emergentes de transformação urbana, através da produção de narrativas visuais sobre como as diferentes arquiteturas, espaços e territórios da Área Metropolitana do Porto são vividos e transformados pelas diversas pessoas, culturas e grupos sociais que a constituem enquanto sociedade ativa e participante no processo de constante formação e transformação da sua identidade colectiva.

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Fotografia por Eduardo Silva
Texto por Eduardo Silva e José Barbedo

 

U.Porto lança concurso de desenho e fotografia

 
 

U.PORTO LANÇA CONCURSO DE FOTOGRAFIA E DESENHO


Encontrar “Um ‘outro olhar’ sobre cada Faculdade e a forma como se relaciona com a Cidade”. Passa por aí o objetivo e o desafio lançado lançado a todos os estudantes e investigadores da Universidade do Porto que queiram participar no concurso internacional de Desenho e Fotografia (DPIc) – Espaço e Identidade nas Faculdades da U. Porto: Visual Spaces of Change (VSC). O concurso foi lançado no dia 23 de janeiro e está aberto até 31 de julho de 2019.

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Ben Reader in conversation with Bastien Rousseau

 
 
 
 

Ben Reader in conversation with Bastien Rousseau


Ben Reader is a Cornish painter currently based in Porto. His first artist book Lyonesse, inspired by early nineteenth century Japanese erotica (Shunga) and Cornish maritime culture and mythologies, was recently launched on the occasion of his first solo exhibition in Portugal. This interview was conducted online by the means of a popular messaging app over two days.


Those already familiar with your work may notice a change in your painting technique, perhaps lighter than two years ago.

Indeed, the panels in the book (in terms of pallet) are lighter and playful. The surroundings have a great influence on my works: the London portraits have an evident dim and slightly monochromatic filter whereas the book holds the buddings of Cornish spring.

I guess I meant in your recent paintings as well. I know you have had kept that London style when you and I met in residency at Deliceiras 18 in Porto. The portrait you had made of myself was alike.

Sure. So concerning the recent paintings: I have remained with a heavy opaque application. This is intensified also by the medium of oil. With the book, however, I have allowed to carry my style in a different street. Taking from the floating dilated simplicity of Japanese Shunga, I applied the richness to the book sparingly, giving the voyeur space to imagine. In this new work I have experimented with creating intense imagery though isolating focal points.

Hence the lightness in style which is similar to Ukiyo-e, the low-key erotic comics production popular during the Edo era in Japan, which has influenced the emergence of later manga. I have noticed quite a few humourous traits placed here and there. Do you enjoy mocking painting (the art form) thus, perhaps as a way to disregard it, even possibly with a disruptive eye?

I would say that I use the medium as an instrument of pleasure! It is after all a means of producing illusions, and if one feels amused then the work has succeeded.

Which has become a rather rare approach to so-called art making. Artists often take on the money-success-fame-glamour game with a deep focus on 'the conversation' happening across the globe and the aesthetic to be sold through specific channels. This performance has become an art form of its own kind.

Yes, but we must not forget individual satisfaction: the book is unhindered by popular genre because it is the first of its own. Alike to the name of an old shunga‘pillow book’, I do not expect the readers to be divulging their unique passages but covertly snatching the copies – similarly to the mysterious disappearance of the first edition from the opening exhibition! (Yes, this did happen.)

Do you feel the urge to make stuff like painting or drawing?

Yes of course as I am a painter, I wouldn't present anything half baked, I must enjoy the work as much as the viewer.

Funny enough, I would have thought of you to be nonchalant towards producing paintings. Although I reckon that the urge about which I am questioning you do apply to the making of your books, Lyonesse and Ictis!

You are right, the stimulating erotic overtone of the book does help to guide the unrelenting hand of the artist, like a dangling carrot tied to a goat. The explorations of sex infiltrate even the geographic bones of the book's landscape.

Do 'the geographic bones of the book's landscape' refer to the narrative or the actual landscape drawn as the ‘metamorphological’ continuation of the body, like a planet without firmament?

Good question. The skeleton refers to the construction of the book. In order to animate the characters, to simulate life they must first have a geography to reside in. This geography can also grow and bear fruit, and in places mimic the interior sexual scenes. And yes, by building this structure, the limits of this little universe are also set – the island contains the voyeur. The other celestial bodies will be revealed in the later volumes!

Exhibition Lyonesse was on view until January 26th 2019 at Junta de Freguesia do Bonfim, Porto, Portugal
Exhibition views © Bastien Rousseau Book snapshots © Ben Reader
Ben Reader’s studio is located in Porto Bonfim at Travessa de Anselmo, Braancamp 48, 4000-085 Porto, Portugal

For order inquiries and studio visits, do contact mrbenreader@gmail.com
instagram @readerben


Bastien Rousseau is a French curator based in Porto whose current work and research focus on the affective experience provided by artist books.