ARQUITECTURAS MAIS OU MENOS
BY RUI PEDRO BORDALO
Tirando partido da formação em Arquitectura (FAUP) e em Fotojornalismo (CENJOR), procura relacionar-se através da fotografia com um conjunto de interesse e em torno da ideia de Espaço, documentando as dimensões formais e simbólicas da Arquitectura, da Cidade e do Território.
Fotografa muros, edifícios, ruas, estradas, lugares e não-lugares, vazios, “más” arquiteturas, espaços banais, abandonados e residuais, com uma perspectiva crítica-inclusivista que lhe permite considerar a diversidade, a complexidade e a contradição como fonte de substância para a compreensão dos fenómenos do espaço disíco organizado.
O seu trabalhoé estruturado, maioritariamente, em séries fotográficas, sendo que a primeira, a série das séries sem fim à vista, se trata de uma colecção disciplinada de imagens documentando ESPÉCIES DE ESPAÇOS.
Sinopse
Arquitecturas mais ou menos são o resultado de processos complexos, de planos de contingência, de decisões de compromisso e d eescolhas condicionadas, caracterizando uma parte significativa da paisagem urbana portuguesa.
Arquitecturas mais ou menos fazem a Cidade na periferias, nos centros e entre as periferias e os centros. A Cidade que, enquanto organismo vivo, as inclui, integra, funde, dilui e legitima, expandindo-se democraticamente em diversidade, complexidade e contradição.
Arquitecturas mais ou menos são mais ou menos anónimas, mais ou menos alinhadas, mais ou menos dissonantes, mais ou menos feias e sem brilho, organizam espaços, cumprem funções sociais, garantem abrigo, estabelecem relações com o espaço público, resistem às intempéries e perduram no tempo e no espaço.
Arquitecturas mais ou menos são muitas vezes e para muitos arquitecturas de sonho onde se vive de forma mais ou menos feliz.