REVEALED PERSPECTIVES
BY ANA CATARINA SILVA, BÁRBARA MACHADO, RITA CARVALHO, TÂNIA SILVA, MARCELO VALENTE
Em continuidade à exploração desenvolvida no território da FAUP, pretendemos seguir a vontade já enunciada nas fotografias desenvolvidas. Não poderia ser de outro modo.
Uma nova forma para a mesma ideia.
Procuramos a abstração da nossa, já tão conhecida FAUP. Um novo modo de ver, um novo modo de ser visto. Pretendemos roubar-lhe alguma evidência. O que esconde? O que revela? Neste distanciamento, a FAUP desmaterializa-se. Deixa de ser volume. Deixa de ser cheio. Resta o vazio.
De noite, a FAUP desenha-se de um modo diferente. Os volumes dissipam-se. Linhas horizontais flutuam junto das estrelas. Dentro delas, janelas indiscretas de vida.
Se, durante o dia vemos de dentro para fora, de noite, vemos de fora para dentro. O mundo pinta-se de negro, o interior incendeia.
Propomos intervir nos espaços exteriores da faculdade, no seu vazio. Sem o encher. As estruturas assumem-se como caixas de luz. Durante o dia, reduzem-se ao metal das treliças e superfície translúcida, que formam um oco ocupado pelo sol. De noite, é a luz interior que expande para o exterior.
Um espaço feito por vazio. Um vazio feito de luz. Nas suas paredes, fotografias filtradas pela permeabilidade da luz do sol.
Locais de intervenção:
Piscina Seca, estrutura remete ao desenho das janelas de alçado
Pátio da Árvore, estrutura remete à forma do lanternim da biblioteca
Jardim Carlos Ramos, estrutura remete ao desenho do pavilhão