Finalistas Discovery Awards 2020 | Encontros da Imagem 2020

 
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Discovery Awards 2020
Os Encontros da Imagem - Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais, tiveram o prazer de convidar artistas que trabalham com o medium fotográfico e outras expressões visuais (vídeo, instalações, etc.), para submeterem os seus trabalhos enquadrados no tema "Genesis" ao prémio Discovery Awards 2020. Tendo em atenção o sucesso das edições anteriores, o festival organizou novamente o prémio, reiterando desta forma a vontade de mostrar o trabalho de novos talentos, promovendo assim novos artistas emergentes com base na excelente qualidade dos seus trabalhos.

Este ano foram rececionadas 259 candidaturas de 37 países diferentes, de entre os quais foram selecionados os 14 finalistas dos Discovery Awards 2020, que terão exposições nos Encontros da Imagem - Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais de 11 de Setembro a 31 de Outubro 2020 em Braga, Portugal.

FINALISTAS DISCOVERY AWARDS 2020
Annamaria Belloni
Elsa Leydier
Florence Cuschieri
James Reeder
Julia Mejnertsen
Kata Geibl
Marianne & Katarzyna Wasowska
Marjolein Blom
Mattia Micheli
Robin Hinsch
Rosa Rodriguez
Sandrine Elberg
Touko Hujanen
Trent Davis Bailey

 

Encontros da Imagem 2020 | Génesis

 
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Encontros da Imagem 2020 | Génesis

O Encontros da Imagem é um festival internacional de fotografia e artes visuais que se realiza todos os anos na cidade de Braga, Portugal. A edição de 2020 realiza-se entre os dias 11 de setembro e 31 de outubro e está subjacente ao tema Génesis.

Génesis
O homem não é capaz de viver sem juízos de valor que traduz em significados herdados. Já foram místicos ou divinos, hoje os seus paradigmas, tendencialmente globais, são a experiência e a sensibilidade. E é por isso mesmo que tem sido tão difícil apreender a sistemática desintegração do planeta em que vivemos e da comunidade internacional que se tentou construir. A irracionalidade política, governada pela finança, recusa a evidência de crise global desde 1997, (Protocolo de Quioto) e hoje, é apenas através de iniciativas particulares e individuais que esta questão limite se impõe. Iniciativas que se reproduzem e evoluem nesse vasto campo de ação que é a cultura da Globalização. A globalização cresceu nos Estados Unidos, já armadilhada pelo conflito aberto dos Blocos ideológicos e da Guerra das Estrelas, afastando-se da utopia da aldeia global, que o sociólogo canadiano McLuhan, sob o influxo da nova tecnologia, previa vir a ser a sociedade do futuro. Funcionando como uma comunidade de intensa comunicação oral onde a solidão seria banida, tal como nas velhas sociedades sem escrita, foi a utopia dos Anos Sessenta do século passado. A Globalização foi, antes de tudo, económica e financeira, num sistema desigual de exploração de vantagens. Com a mundialização da Internet foram-se aculturando modas, marcas ou pandemias, hábitos e gestos da industrialização, lazeres, a ideia de progresso versus o direito à felicidade e, naturalmente, um individualismo de forte autoestima. O sentido crítico da arte contemporânea reflete esta soma de influências, esta derrocada das utopias sociais.

O paradigma global deixou de ser o da comunicação, mas o da informação que traz consigo poder, ou seja, o mundo transformou-se numa série de algoritmos e a vida num processamento de dados. A arte visual que aderiu parcial ou totalmente à revolução tecnológica é o micromundo dessa transformação e, tudo indica, virá a ser o registo criativo da tomada de consciência dos problemas deste presente crítico.

Génesis é tudo isso: a origem ou criação e, como em todas as criações e também na arte, a génese sucede à destruição. Com cada criação surgem novos significados, outros juízos de valor, outras teorias científicas, novos mitos novos algoritmos e, insidiosamente, velhos erros e revivalismos que atrasam os significados desta comunidade do futuro que, com o seu desleixo e as suas utopias de felicidade não as quis e não as quer perder. Mudanças, deslocações de povos, efeitos de catástrofe ou de perseverança, criação e destruição, - o alfa e o ómega de uma cultura – e que, consensualmente, nos aparecem como a essência das novas artes visuais.


A programação dos Encontros da Imagem 2020 engloba um conjunto de atividades diversas:

Exposições
Ocupando diversos espaços, nas cidades de Braga, Barcelos, Guimarães e Porto, será mostrado um conjunto diversificado de exposições, individuais e coletivas, umas em resultado do convite feito a diversos artistas, outras selecionadas a partir do Prémio Discovery Awards 2020.

Leitura de Portefólios
A Leitura Crítica de Portefólios, constitui um momento importante do festival. Através da submissão da candidatura ao prémio Emergentes 2020 - International Photography Award Encontros da Imagem, artistas nacionais e internacionais, tem a possibilidade se selecionados de poder mostrar os seus trabalhos presencialmente, a um conjunto de críticos internacionais. O vencedor do prémio, resultado da leitura critica de portfólio irá receber um prémio monetário de 5.000€, terá também uma exposição a solo na edição do ano seguinte do festival.

Prémios
Com o intuito de promover novos artistas nacionais e estrangeiros, o festival tem o prazer de convidar todos os artistas que trabalham com o medium fotográfico, a candidatarem-se ao conjunto de prémios, que este ano serão promovidos e enquadrados no tema "Génesis". Os Prémios a lançar serão: Discovery Awards; Emergentes - Prémio Internacional de Fotografia e Photobook Awards.

Conferências
Em colaboração com a Universidade do Minho e com outras escolas de fotografia, serão organizadas conferências e mesas redondas, tendo como ponto de partida a temática proposta pelo festival este ano "Genesis".

Residências Artisticas
Os Encontros da Imagem sempre tiveram como objetivo principal, construir um espólio de fotografia, que contribuísse para a criação de uma memória coletiva, não só da cidade de Braga, como do processo e evolução da fotografia. Assim, a partir de meados da década de noventa, iniciaram a promoção de Residências Artísticas. Destas residências resultaram trabalhos de fotografia ricos e importantes no registo da cidade de Braga, que passamos a denominar "Memórias da Cidade”. Procurando em 2020, recuperar esta prática de há alguns anos atrás, o festival propõe proporcionar a criação e a produção artística, levando a efeito as Residências Artística, no âmbito das “Memórias de Braga”, inserido na temática deste ano “Génesis".

Projeções Fotográficas
No âmbito da sua programação, o festival irá promover diversos momento de Projeções Fotográficas em espaços públicos e privados em Braga.

Mostra de Livros de Fotografia
O festival acredita na importância do livro de fotografia como um grande contributo para a evolução da história da narrativa fotográfica e parte importante do processo fotográfico contemporâneo. Neste sentido serão promovidas exposições de livros de fotografia em parceria com instituições e festivais internacionais.

Ciclo de Cinema
No âmbito da sua programação, o festival irá promover um ciclo de cinema – com a projeção de filmes, tendo como referência a temática "Genesis".

Serviço Educativo
Desde a sua fundação, que o festival têm como principal preocupação o carácter pedagógico e formativo, bem como, o incentivo à criação de novos públicos. Daí a organização de um serviço educativo, distribuído por duas grandes áreas: Visitas Guiadas; Oficinas para jovens em idade escolar, distribuídos por grupos etários.

 
 

O prazo para submissão das candidatura ao prémio Discovery 2020 foi alargado até ao dia 17 de maio. Para submissão de candidaturas basta seguir este LINK.