1st Workshop “Alternative Paths: Architecture, Photography and Dance” | March 30th

 

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1st Workshop “Alternative Paths: Architecture, Photography and Dance” 

30 march | Case study Visual Spaces of Change (VSC) | Collaboration between the research group CCRE - CEAU - FAUP and Companhia Instável.


The first phase of the 1st Workshop "Alternative Paths: Architecture, Photography and Dance”, part of Visual Spaces of Change (VSC) case study was held on March 30th.

The Alternative Paths: Architecture, Photography and Dance project is an initiative of the research group CCRE-CEAU-FAUP and Companhia Instável (CI), and integrates AAI 2 Lab and scopio Editions into its organization. Alternative Paths (Percursos Alternativos) is born from the collaboration and integration of two projects that, through different forms, relate, question and interpret the urban public space and its transformations: the Visual Spaces in Change (VSC), developed by CCRE-CEAU-FAUP, and Paths through Architecture, developed by CI.'

The first phase of the workshop included (i) two Master Classes, (ii) a guided visit to FAUP and (iii) two exercises / exploratory photography and contemporary dance projects. The guided tour by the Portuguese architect Álvaro Siza Vieira (FAUP) was led by Lucas Certo, a student of FAUP's 5th year.

After the guided tour, Pedro Leão Neto, architect and professor of Photography curricular units at FAUP and coordinator of the research group Center for Communication and Space Representation (CEMR), carried out the first Master Class, presenting a set of themes related to architecture in photography. Thus, themes such as The Architectural Promenade (Le Corbusier) - how the spectator experiences the space in architecture through a path - and how to translate this experience through a visual photographic narrative; Walkscapes approaching Francesco Careri's idea of ​​walking as an aesthetic practice and the importance of narrative in photography, paying special attention to the visual narratives that are possible to achieve with the development of a photobook.

After lunchtime, Ana Figueira, artistic director of the Companhia Instável, proceeded to the second Master Class and then developed the part of the workshop that was intended to explore the relationship between space, movement, contemporary dance and architecture.

Participants were invited to explore unlikely spaces for the creation and presentation of small contemporary dance exercises and, through them, to better understand the relationship between space and body, as well as to develop a greater critical thinking about these themes.

Guided tour and dance exercises were accompanied by photographers / researchers from the CCRE and AAi 2 Lab group - Ana Miriam, Eduardo Silva and Rita Silva - who developed a first exploratory exercise using a strategy of synchronised cameras to construct some examples of different sequences points of view and expansion of the same situation, interaction and space throughout the workshop.

The first phase of the workshop thus served as an approximation to the themes and exercise that are intended to develop, constituting a brainstorm and a basis for developing a more complete project formed by a set of visual narratives to be created by the participants, of a system of tutoring, being our objective to create the necessary conditions so that later these works can be published either online or in physical support by scopio Editions.

Fotografias de Eduardo Silva e Rita Silva

companhiainstavel.pt
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Percursos Alternativos e Transversais na AMP

 
 
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Percursos Alternativos e Transversais na AMP

Os percursos como um ponto de partida para a compreensão e percepção da cidade e arquitectura

Os percursos são uma representação abstrata que deve ser entendida como um ponto de partida para a compreensão e percepção da cidade e arquitectura, apropriação estética desses espaços e uma forma de conhecimento do mundo1 .
Os percursos devem provir, na sua maior parte, de uma aproximação pedonal e devem também ser idealizados com o intuito de documentar e registar a arquitectura e os lugares da AMP de forma diferenciada e crítica, como um real em permanente mudança. De Pallasmaa a Careri, pretende-se ter uma leitura diferenciada do território da AMP através da experiência espacial, através do percurso, através do acto de percorrer.
Os percursos serão na sua maior parte representados através de fotografia, mas podem ser criadas narrativas visuais onde eestão presentes outras expressões artísticas como o desenho ou video. Devem estar estruturados e idealizados tendo em conta os seguintes princípios e componentes:
- Início de percurso / espaço de AMP (espaço exterior)
- Aproximação a certas obras, espaços e tomadas de vista (paisagens) (exploração da zona da AMP) (espaços exteriores)
- Entrada em certas obras (espaços interiores)
- Espaços Interiores (The architecture promenade)
- Saída
 
É importante também ter consciência de que a nossa percepção das obras de arquitectura e do espaço em geral está ligado ao sentido de percurso que envolve movimento e deslocação, algo que se afasta das características da imagem fixa – a fotografia –, aproximando-se muito mais do vídeo e cinema, arte capaz de representar um espaço num tempo e movimento mais próximo do real. É assim um dos objectivos explorar o potencial da fotografia para captar um momento ou instante fraccionado. Isto significa o “congelar o tempo” e dessa forma realizar uma análise muito mais demorada e completa da imagem e do espaço nela representado. Por outro lado, este instante fraccionado implica um ponto de vista fixo, ou seja, a localização, direção e sentido do olhar do fotógrafo aquando da criação da imagem fotográfica. Esse ponto de vista implica uma selecção que vai delimitar o que se mostra e o que fica invisível e, desta forma, podemos considerar que uma imagem constrói uma direção do olhar e uma série de imagens podem construir um percurso, mesmo que pré-determinado e mais abstracto do que um conjunto de imagens em movimento.

Por fim, interessa criar através do projecto fotográfico uma narrativa visual de um percurso que explora, por um lado, capaz de identificar espaços e arquitecturas (infraestruturas) mais invisíveis e que apresentam uma grande potencial de criar ou gerarem novas relações e dinâmicas no e com o território e pessoas. Por outro lado, as noções de instante e de movimento de uma forma integrada. Ou seja, representando o território, espaço e arquitectura com várias imagens fixas e também de planos fixos com movimento dando vida e interatividade aos espaços e obras retratados.