BAIRROS RESIDENCIAIS / SOCIAIS PORTO

 
Arq_0.jpg
 

BAIRROS RESIDENCIAIS / SOCIAIS PORTO

Com este projeto pretende-se estudar e documentar um conjunto de bairros socais do Porto explorando a fotografia que é um meio de comunicação privilegiado conjugando um olhar documental e artísticos e estando atento à forma como estes programas de arquitectura e os seus espaços são vividos e apropriados. O objectivo é o de ampliar o conceito de arquitectura como um universo que integra diversas dimensões sociais, políticas, históricas e técnicas, bem como a forma como as pessoas vivem e trabalham nesses lugares e se apropriam dos espaços.

Interessa criar uma narrativa visual a partir de diversas imagens ou seja, representar as ideias do projecto através de um conjunto de fotografias estruturadas e não a partir da soma de um conjunto de imagens isoladas e / ou autónomas. Deve existir assim uma forte ligação entre a inter-relação das fotografias de cada composição e o significado e interpretação que são dados ao seu conjunto, sob a forma de narrativa visual. Fotografias que não são apenas signos de arquitectura, mas também registos que evocam a alma, ou o genius loci desses lugares e a forma como os seus espaços são apropriados e vividos.

Fotografia de Rita Silva

 

REPENSAR, QUESTIONAR REALIDADES URBANAS

 
9.jpg
 

EN / PT

REPENSAR, QUESTIONAR REALIDADES URBANAS


A imagem fotográfica é muitas vezes utilizada apenas para ilustrar o carácter de um espaço e das pessoas que lá habitam com o propósito de provar determinado ponto de vista ou opinião. No entanto, a fotografia também pode ser um instrumento de pesquisa que permite descobrir novas perspectivas sobre a arquitectura e o espaço público. O intuito desta temática Repensar, Questionar Realidades Urbanas é integrar diversos projectos de fotografia contemporânea capazes de explorar e questionar realidades urbanas de diversas cidades e territórios da AMP, podendo ser objecto de estudo e artístico vários espaços urbanos, conjuntos de edifícios, zonas ou lugares públicos e outros componentes urbanos. 

As problemáticas que serão o enfoque dos projects fotográficos dependeram da sensibilidade e interesse pessoal de cada autor ou colectivo e podem ter como origem (i) diverso material bibliográfico e (ii) as perspectivas e interpretações pessoais de cada autor ou colectivo. O objectivo é que os projectos fotográficos comuniquem de forma não convencional, a riqueza e variedade da realidade urbana destes territórios, onde a arquitectura de várias épocas, e a sua História por vezes assumem um papel marcante no carácter do espaço e das suas vivências. Pretende-se oferecer novas perspectivas sobre estes espaços, procurando detalhes e vistas que possam dar relevância a características do lugar que de outra forma não seriam reconhecidas. Pretende-se ir para além do óbvio, tentando comunicar o que é mais subtil ou complexo, tendo em atenção a riqueza das várias vivências do lugar.

Pretende-se construir uma narrativa visual que seja um dispositivo de memória crítica e alegórica do espaço, uma fotografia com um carácter que pertença simultaneamente aos universos documental e ficcional, existindo a liberdade para adoptar diversas estratégias artísticas de forma a tornar possível diversos níveis de contaminação entre estes dois universos. Não se pretende ilustrar ou reconstruir os espaços ou edifícios, mas antes criar uma série fotográfica capaz de uma leitura poética e crítica sobre os mesmos.

 

Percursos Alternativos e Transversais no Porto

 
11.jpg

Percursos Alternativos

 
 

PERCURSOS ALTERNATIVOS

O projecto “Percursos Alternativos na AMP” pretende criar um conjunto de narrativas visuais em diversos suportes e também disponíveis na Internet para um público alargado, devendo a plataforma VSC servir como suporte para a comunicação de conteúdos sobre espaços e percursos alternativos em diversos territórios da AMP, procurando promover o debate e discussão em torno destes lugares, por vezes negligenciados ou desconhecidos, mas também ricos em vivências e formas de apropriação do espaço. Procura-se transmitir de forma criativa estes lugares, as suas pessoas e as suas dinâmicas, ou seja procura-se criar novas visões sobre o espaço público e uma nova compreensão desses espaços, procurando sempre que possível integrar a iniciativa local e os seus imaginários na sua construção.

Propõe-se, desta forma, uma estreita cooperação e ligação entre o projecto VSC, os actores locais e todos os outros grupos, instituições e pessoas interessadas em participar na construção destes percursos alternativos e transversais nos territórios da AMP. Pretende-se que este trabalho seja simultaneamente capaz de envolver os actores locais e possa contribuir para o envolvimento mais activo de sectores académicos, culturais e sociais em concepções e práticas inovadoras e interdisciplinares relacionadas com a imagem, o espaço da cidade, a sua arquitectura e as suas vivências, onde a fotografia está presente de forma significativa. Um projecto exploratório e uma narrativa visual poética de percurso que é também uma análise da paisagem urbana e dos estratos e relações sociais dos territórios retratados, podendo integrar no projecto de fotografia outros instrumentos como vídeo, gravação de som, desenho e/ou impressões em cadernos de viagem.



Percursos Alternativos e Transversais na AMP

 
 
Percursos Alternativos .jpg
 
 
 

Percursos Alternativos e Transversais na AMP

Os percursos como um ponto de partida para a compreensão e percepção da cidade e arquitectura

Os percursos são uma representação abstrata que deve ser entendida como um ponto de partida para a compreensão e percepção da cidade e arquitectura, apropriação estética desses espaços e uma forma de conhecimento do mundo1 .
Os percursos devem provir, na sua maior parte, de uma aproximação pedonal e devem também ser idealizados com o intuito de documentar e registar a arquitectura e os lugares da AMP de forma diferenciada e crítica, como um real em permanente mudança. De Pallasmaa a Careri, pretende-se ter uma leitura diferenciada do território da AMP através da experiência espacial, através do percurso, através do acto de percorrer.
Os percursos serão na sua maior parte representados através de fotografia, mas podem ser criadas narrativas visuais onde eestão presentes outras expressões artísticas como o desenho ou video. Devem estar estruturados e idealizados tendo em conta os seguintes princípios e componentes:
- Início de percurso / espaço de AMP (espaço exterior)
- Aproximação a certas obras, espaços e tomadas de vista (paisagens) (exploração da zona da AMP) (espaços exteriores)
- Entrada em certas obras (espaços interiores)
- Espaços Interiores (The architecture promenade)
- Saída
 
É importante também ter consciência de que a nossa percepção das obras de arquitectura e do espaço em geral está ligado ao sentido de percurso que envolve movimento e deslocação, algo que se afasta das características da imagem fixa – a fotografia –, aproximando-se muito mais do vídeo e cinema, arte capaz de representar um espaço num tempo e movimento mais próximo do real. É assim um dos objectivos explorar o potencial da fotografia para captar um momento ou instante fraccionado. Isto significa o “congelar o tempo” e dessa forma realizar uma análise muito mais demorada e completa da imagem e do espaço nela representado. Por outro lado, este instante fraccionado implica um ponto de vista fixo, ou seja, a localização, direção e sentido do olhar do fotógrafo aquando da criação da imagem fotográfica. Esse ponto de vista implica uma selecção que vai delimitar o que se mostra e o que fica invisível e, desta forma, podemos considerar que uma imagem constrói uma direção do olhar e uma série de imagens podem construir um percurso, mesmo que pré-determinado e mais abstracto do que um conjunto de imagens em movimento.

Por fim, interessa criar através do projecto fotográfico uma narrativa visual de um percurso que explora, por um lado, capaz de identificar espaços e arquitecturas (infraestruturas) mais invisíveis e que apresentam uma grande potencial de criar ou gerarem novas relações e dinâmicas no e com o território e pessoas. Por outro lado, as noções de instante e de movimento de uma forma integrada. Ou seja, representando o território, espaço e arquitectura com várias imagens fixas e também de planos fixos com movimento dando vida e interatividade aos espaços e obras retratados.

 

Public Space / Porto

 
.png

Public Space / Porto

PUBLIC SPACE / PORTO

EN / PT

It is intended to open this thematic of the VSC about the transformation of certain territoritories of the AMP to projects of contemporary photography (CPP) capable of using photography as an instrument of communication and investigation about the transformation of certain urban spaces and corresponding architectures of the temporal period that goes from the XX to XXI century.
We want to use and research the use of photography to deepen and bring new light on, among other possible themes:

- Past and present dynamics (appropriation of their spaces by different publics and relation of their architectures and programs with the surrounding of the city);
- Construction of Public Space / Porto secular XX (Squares, Gardens and other public spaces);
- Contemporary and / or emerging dynamics of transformation / change in public space and architecture;
- To perceive the multifaceted wealth of the territory, its architecture, appropriations and experiences in a differentiated way;

Each contemporary photography project that explores this theme must adopt several references and artistic strategies that take these spaces as object of documentary and artistic work and that are capable of bringing new readings beyond the traditional readings about the city space and its architectures. That is, projects capable of simultaneously, on the one hand, documenting and recording many of these dynamics, processes, history and architectures - public spaces of the AMP territory and, on the other, being instruments where documentary and artistic compete, both for research, discovery and understanding of these dynamics, processes and architectures.

 

Espaço Público / Porto

 
png.png

Espaço Público / Porto

 

ESPAÇO PÚBLICO / PORTO

EN / PT

Pretende-se abrir esta temática do VSC sobre a transformação de certos territórios da AMP a projectos de fotografia contemporânea (CPP) capazes de utilizar a fotografia como um instrumento de comunicação e investigação sobre a transformação de certos espaços urbanos e arquitecturas correspondente ao período temporal que vai do século XX ao XXI. Quer-se utilizar e investigar o uso da fotografia para aprofundar e trazer novas luzes sobre, entre outras possíveis temáticas:

- Dinâmicas passadas e presentes (apropriação dos seus espaços por públicos diversos e relação das suas arquitecturas e programas com a envolvente da cidade);

- Construção de Espaço Público / Porto seculo XX (Praças, Jardins e outros espaços públicos);

- Dinâmicas contemporâneas e / ou emergentes de transformação / mudança no espaço público e arquitectura;

- Percepcionar a riqueza multifacetada do território, da sua arquitectura, apropriações e vivências de forma diferenciada;


Cada projecto de fotografia contemporâneo que explora esta temática deve adoptar diversas referências e estratégias artísticas que tomam estes espaços como objecto de trabalho documental e artístico e que sejam capazes de trazer novas leituras para além das leituras tradicionais sobre o espaço de cidade e suas arquitecturas. Ou seja, projectos capazes de simultaneamente, por um lado, documentar e registar muitas destas dinâmicas, processos, história e arquitecturas - espaços públicos do território AMP e, por outro, serem instrumentos onde o documental e artístico concorrem, ambos para a pesquisa, descoberta e compreensão destas dinâmicas, processo e arquitecturas.

Fotografia de Ana Miriam

 

VSC Portable Expositor

 
 
 
CONCURSO IDEIAS WEB.png
 

CONCURSO INTERNACIONAL DE IDEIAS: EXPOSITOR E PROJETOR MÓVEL 

Estrutura multifuncional para o projeto Visual Spaces Of Change (VSC) 

Projeto VSC: U. Porto – CCRE-CEAU/FAUP e U. Minho – Centro ALGORITMI – Lab2PT

Prazo para submissão de propostas: 31 de Maio de 2019

Este concurso desafia estudantes de arquitectura, artistas e equipas multidisciplinares a conceber uma estrutura multifuncional portátil que permita a projeção e exposição de imagens através de módulos facilmente montados nos locais de exibição do projeto Visual Spaces of Change (VSC) - projeto de investigação coordenado pelo Centro de Comunicação e Representação Espacial (CCRE), integrado no centro de I&D da FAUP (CEAU) Universidade do Porto (UPorto), em consórcio com a Universidade do Minho (com a participação do Centro ALGORITMI e Lab2PT - UMinho).

A estrutura multifuncional objeto deste concurso será utilizada em diversos espaços públicos da Área Metropolitana do Porto (AMP) selecionados como caso de estudo do VSC. Estes espaços irão constituir uma rede de espaços públicos onde serão exibidos (através de projeção de imagens e em diversos suportes físicos) Projectos de Fotografia Contemporânea (CPP) e Narrativas Visuais em torno de dinâmicas de transformação do espaço público na AMP, explorando diversas temáticas e conteúdos relacionadas com o património cultural, arquitetónico, identitários, históricos e museológicos dos recortes territoriais selecionados no âmbito deste projeto de investigação.

Pretende-se criar com este concurso de ideias uma estrutura móvel, ou conjunto de estruturas móveis, que integre um dispositivo de projecção e sirva simultaneamente como suporte para a exposição de imagens em diversos espaços públicos com características e condicionantes diversas (espaços interiores ou exteriores, espaços abertos ou contidos na malha urbana, etc). Estes módulos portáteis deverão ser idealizados de modo a permitir o visionamento de conteúdos analógicos – fotografias em suporte físico - e digitais – com capacidade de transmitir diversos tipos de imagem e ligação à internet, de modo a poderem funcionar como elementos complementares à plataforma online VSC.

As estruturas portáteis de exposições de imagens devem ser assim capazes de responder às seguintes funcionalidades:

  1. Permitir diversos níveis de interação com o público, possibilitando por um lado a projecção de imagens (fixas ou em movimento) a partir dos ecrãs com ligação à plataforma online do VSC, tornando assim possível visualizar os conteúdos de diversas narrativas visuais e CPP que estarão acessíveis através da plataforma;

  2. Permitir colocar fotografias individuais - imagens das cidades e territórios da AMP - e permitir construir diversas narrativas visuais de forma a permitir explorar soluções expositivas mais alternativas e relacionada com o próprio conceito dos projectos de fotografia contemporânea. 

  3. Conceber soluções capazes de desafiar a relação do expectador com os projectos expostos, ajudando a romper com a monotonia sequencial do modelo museológico clássico onde, por exemplo, as fotografias surgem sempre a uma altura fixa, ou cada imagem autónoma e interpela pouco o espectador, existindo normalmente uma barreira significativa entre a obra e o público;

  4. Pensar os espaços públicos de exposição das narrativas visuais / fotografias de forma “expandida” e dinâmica de maneira a criar alguma rutura com a percepção quotidiana do espaço, na qual a estrutura introduz um fator de surpresa capaz de acrescentar significados e valorizar a relação com o público.

  5. Contemplar a possibilidade de projetores portáteis desenhados de modo a permitir a exibição de fotografias em diversos suportes (livro, tablets, etc) de forma a serem dispositivos complementares a estes diversos suportes.

  6. Permitir a colocação de aparelhos de ipad iphone no projetor portátil de modo a projetar em diversas escalas nos espaço selecionados, os conteúdos de diversas narrativas visuais e CPP que estarão acessíveis através de uma plataforma online VSC capaz de integrar funcionalidades de realidade aumentada (4D).

A avaliação do concurso valorizará o desenho do módulo / estrutura expositiva, a sua facilidade de montagem e transporte e flexibilidade de uso e adaptação, a capacidade de ser utilizado em espaços exteriores e interiores e a exequibilidade do projeto.

As estruturas de projeção e exibição irão permitir ao público confrontar a realidade dos espaços com a sua representação, estimulando a exploração de perspetivas críticas e percepções subjetivas destes espaços Os produtos desta investigação apresentam, portanto, um grande interesse e particular relevância para a promoção e divulgação dos espaços da cidade, assim como permitir diversos níveis de interação com a informação organizada ao longo do processo de investigação.

VSC pretende contribuir para a produção da memória cultural e coletiva através dos diversos CPP que serão comunicados em cada VSCNP, resgatando ligações históricas e funcionais. Ou seja, este projeto oferece um conjunto de ferramentas que visam dar resposta à necessidade de desenvolver uma leitura renovada sobre a cidade e sua área metropolitana suportando a comunicação de conteúdos relacionados com dinâmicas emergentes no espaço público da AMP em articulação com espaços identitários e históricos assim como museus e espaços culturais.

CANDIDATOS ELEGÍVEIS

O concurso é aberto a todos os Artistas, Arquitectos, Estudantes de Arquitectura e Design, ou a equipas multidisciplinares em que uma destas áreas está presente, a nível nacional e internacional.

A participação no concurso é individual ou em grupo, sendo que a constituição do grupo não poderá exceder os 5 elementos e a composição do grupo poderá ter carácter interdisciplinar, desde que um elemento seja estudante das áreas de Arquitectura e / ou Design.

PRÉMIOS
Ao(s) vencedor(es) será atribuído um prémio monetário ou um equipamento informático.
As propostas dos(s) autor(es) ou equipa(s) que forem premiadas ou receberem menção honrosa terão o seu estudo e créditos incluídos no projeto de investigação VSC, sendo pelo menos assegurada a integração de uma das propostas para execução, divulgação, publicitação, exposição e utilização no âmbito do VSC, contando com o apoio da Jofebar para a construção de um protótipo da estrutura vencedora.

1º O(a)s autores das propostas vencedoras serão contactado(a)s no sentido de aprofundarem o projeto, com apoio do CCRE-CEAU-FAUP, AAi2 Lab e Centro ALGORITMI-Lab2PT/UMINHO e outros parceiros, nomeadamente a empresa Jofebar | Portugal no sentido de viabilizar a sua construção.

2º Sem prejuízo dos prémios atribuídos a cada uma das propostas vencedoras será dado um certificado de participação a cada equipa do concurso, bem como as suas entradas serão divulgadas nas plataformas e redes do grupo CCRE (websites, redes sociais, etc.).

3º A entrega dos prémios será feita em cerimónia pública a realizar na FAUP contando com a presença da Jofebar durante o ano de 2019.

MATERIAL A ENTREGAR
- Cartaz, em formato A1, impresso com a apresentação da proposta/conceito. Os elementos gráficos a apresentar deverão ser decididos por cada concorrente e deverão privilegiar uma comunicação expressiva da ideia e da sua materialização.
- No caso de ser seleccionado para executar a proposta, o concorrente terá que entregar, dentro do prazo de duas semanas após anúncio do resultado, um dossier A3 com plantas complementares, cortes, pormenores construtivos e memória descritiva. No caso de não cumprir esta obrigatoriedade, a organização reserva o direito de a desqualificar e eleger a proposta em segundo lugar para ser concretizada, passando pelo mesmo processo.
- Qualquer concorrente pode entregar o dossier complementar à proposta antes de ser anunciado o vencedor, se considerar necessário para melhor compreensão do projecto.
- CD com PDF do Cartaz A1 (resolução de 300dpi) e do Dossier A3 (se aplicável).
- Documento em formato A4 contendo informação pessoal sobre o concorrente, incluindo nome de cada elemento, contacto telefónico, email e Instituição de Ensino.

ENTREGA DOS TRABALHOS
A entrega dos trabalhos será efectuada até às 18h00 do dia 31 de Maio de 2019, nas instalações do CCRE (no CEAU-FAUP) ou por correio. Qualquer concorrente poderá entregar a sua proposta antes dessa data. No acto da entrega será facultado aos participantes um recibo comprovativo de recepção dos trabalhos.

ORGANIZAÇÃO E JÚRI
O lançamento e organização do concurso é da responsabilidade do grupo de investigação Centro de Comunicação e Representação Espacial (CCRE), integrado no centro de I&D da FAUP (CEAU), em colaboração com a Associação Cultural CITYSCOPIO e a participação dos grupos de investigação da UMinho partipantes no projeto VSC (ALGORITMI e Lab2PT)

Os trabalhos serão avaliados por um júri composto pelos seguintes elementos:
– Pedro Leão Neto (FAUP, coordenador VSC);
- José Barbedo (FAUP, investigador CCRE);
- Luis Gonzaga
- Francisca Azevedo
- Pedro Bandeira
- Francisco Ferreira

Em caso de empate, o coordenador do CCRE terá voto útil e soberano. O júri reserva o direito de não atribuir qualquer um dos prémios previstos no presente regulamento caso considere que os trabalhos apresentados não satisfazem os níveis meritórios esperados.

BIBLIOGRAFIA DE ESTUDO / REFERÊNCIA / LINKS ÚTEIS
http://www.versare.com/blog/building-a-maze-with-portable-partitions
http://dayanitasingh.net/
https://www.youtube.com/watch?v=dbbZnMIAi7Y
https://www.youtube.com/watch?v=Quu5uLfts6Q
https://www.pinterest.pt/pin/188517934376063373/
https://www.pinterest.pt/kikkiprince/exhibition-designspaces/?lp=true
https://www.pinterest.pt/pin/567875834243778626/
https://www.pinterest.pt/pin/213569207307960940/
https://www.pinterest.pt/pin/24488391703076192/
https://www.pinterest.pt/pin/511228995182986370/
https://www.pinterest.pt/search/pins/?q=portable%20gallery&rs=typed&term_meta[]=portable%7Ctyped&term_meta[]=gallery%7Ctyped
http://www.worksprogress.org/projects/
http://www.worksprogress.org/files/gimgs/24_mmprojection.jpg
sfmobilemuseum.blogspot.com/
http://mortati.com/projects/
https://artcom.de/en/blog-en/beyond-the-kiosk-prototyping-mobile-experience-for-responsive-spaces-2/
https://s-media-cacheak0.pinimg.com/736x/71/d1/13/71d113df9e9219a6ede109bcf85a20ed.jpg
https://www.pinterest.pt/pin/204984220514474901/
https://modernismmodernity.org/articles/moving-pictures-magic-lanterns
https://www.google.pt/search?q=public+space+%2B+portable+box+%2B+mobile+museum+%2B+MIT&client=firefox-b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiu16eD7oXUAhVEOhQKHbddC1gQ_AUIBigB&biw=1619&bih=885#q=public+space+%2B+portable+box+%2B+mobile+museum+%2B+MIT&tbm=isch&tbs=rimg:CUd5ZO95nqKjIjhRUTncQis1NY6-yIzLxI0piYmpe8l6Vx9yr1AZfFObKApfB4ceJEKObHEIO7mBxCGLaSNwUP_1noyoSCVFROdxCKzU1EQBGeGJviC0gKhIJjr7IjMvEjSkRFAk5YuzTYRMqEgmJial7yXpXHxFpBo0eKWaZlioSCXKvUBl8U5soEYCdsdRGXxbJKhIJCl8Hhx4kQo4RpMMMOnEedTYqEglscQg7uYHEIRFZ3rEaflV4hyoSCYtpI3BQ_1-ejERrJk55mtWk5
https://modernismmodernity.org/sites/default/files/media/Foutch%20fig.%2025.jpg 
https://www.youtube.com/watch?v=Quu5uLfts6Q
https://www.youtube.com/watch?v=dbbZnMIAi7Y
http://cinemathequefroncaise.com/Chapter1-1/CHAPTER_01_PART_01.html 
https://en.wikipedia.org/wiki/Magic_lantern
https://www.youtube.com/watch?v=wi1RH9ReQlo
https://www.google.pt/search?q=street+cinematograph&client=firefox-b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiC3-rn9YXUAhUGNxQKHUEHB8YQ_AUICigB&biw=1619&bih=885#imgrc=etjO4bcGB7MFjM:
https://www.google.pt/search?q=street+cinematograph+%2B+PEEP+SHOW&client=firefox-b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwic3af59oXUAhXEuxQKHWJSDy0Q_AUIBigB&biw=1619&bih=885#imgrc=4XReChPagkgv7M:
http://www.etymonline.com/index.php?term=scope
https://edoc.hu-berlin.de/bitstream/handle/18452/7602/klahr.pdf
https://www.lomography.com/magazine/320554-6-stereoscopic-cameras-for-analogue-3d-photography
http://www.londonstereo.com/stereophotography.html
http://www.londonstereo.com/stereophotography.html
https://www.pinterest.pt/pin/350577152228336887/?lp=true
https://www.youtube.com/watch?v=akaWUe0mum8

Mais informações em mil.up.pt/aai2lab and scopionetwork.com/news

 

VSC Portable Projetor

 
 
 
 

CONCURSO INTERNACIONAL DE IDEIAS - PROJETOR PORTÁTIL

Visual Spaces of Change (VSC) 

Projeto de investigação VSC
U. Porto – CCRE-CEAU/FAUP
U.Minho – Centro ALGORITMI – Lab2PT

Prazo para submissão de propostas: 31 de Janeiro de 2019

CONTEXTO GERAL
Este concurso desafia estudantes de arquitectura, artistas e equipas multidisciplinares a conceber um dispositivo móvel  para a exibição de projetos de fotografia contemporâneano âmbito do projeto VISUAL SPACES OF CHANGE - VSC. VSC é a primeira etapa de um projeto de Arquitetura, Arte, Imagem e Inovação (AAI2) sobre dinâmicas emergentes de mudança na Área Metropolitana do Porto (AMP). Diversos projetos de Fotografia Contemporânea (CPP) serão desenvolvidos para o VSC e implementados em locais específicos, concebidos como "narrativas visuais" que interferem intencionalmente com o território metropolitano num exercício de representação autorreflexiva de seu próprio processo de mudança urbana. Esta rede de espaços públicos e coletivos constituirá um "Museu Aberto" na AMP, estimulando instituições artísticas e culturais a ampliar seu alcance e participação no espaço público.

O território em estudo neste projeto é utilizado simultaneamente como laboratório para experimentação empírica e palco de representação visual dos agentes e processos de mudança urbana que se pretendem analisar. Este projeto produzirá sínteses visuais dessas dinâmicas para dar visibilidade a aspetos específicos da sua natureza interconectada e singularidade histórica que são difíceis de perceber sem o uso propositivo da imagem e da fotografia. Este projeto abre novos caminhos de investigação ao propor uma combinação original de métodos de investigação visual e análise espacial para alterar perceções sobre dinâmicas contemporâneas de mudança do espaço público, com o objetivo de transformar coletivamente os imaginários da cidade à escala metropolitana, contribuindo para a identificação de oportunidades de coevolução entre cidadãos, instituições e o ambiente urbano. 

Este concurso de ideias insere-se assim numa dinâmica de investigação e criação de um conjunto de ferramentas que visam dar resposta à necessidade de desenvolver uma leitura e comunicação mais profunda sobre processos de transformação da cidade, através do universo da imagem, em especial  da fotografia, suportando a comunicação de conteúdos relacionados com dinâmicas emergentes no espaço público da AMP em articulação com espaços identitários e históricos, bem como museus e outros espaços culturais.


TEMA E OBJETO DE CONCURSO
Inserido neste contexto alargado, este concurso pretende premiar ideias originais para a criação de um conjunto de dispositivos móveis para a exibição de diversos conteúdos analógicos e digitais. 

O dispositivo proposto por cada candidato deverá ser constituídos por uma estrutura que seja leve e portátil ou que integre mecanismos de locomoção capazes de ser facilmente deslocada ao longo dos espaços de exibição dos projetos fotográficos. 

A avaliação das propostas valorizará o desenho da estrutura, a sua mobilidade e flexibilidade de uso e adaptação, a capacidade de ser utilizado em espaços exteriores e interiores e a exequibilidade do projeto, considerando que os projetores móveis estarão em diversos pontos da AMP. 

Os projetores portáteis devem ser desenhados de modo a proporcionar diversos níveis de interação com o público, a partir da exibição de fotografias, suportes em livro, tablets e iphone – de forma a serem dispositivos complementares a estes diversos suportes, dando assim resposta às seguintes categorias funcionais:

  1. Permitir diversos níveis de interação com o público, possibilitando por um lado a projeção de imagens (fixas ou em movimento) a partir dos CPP comunicando os diversos espaços das cidades e territórios da AMP selecionados. Por outro lado, permitir a interação individual com uma pessoa do público, entre representações de imagens fixas do espaço do VSNP e o espaço real;

  2. Permitir colocar fotografias individuais ou em suporte de livro com imagens das cidades e territórios da AMP e visualizar essas imagens bidimensionais em três dimensões (estereoscopia) o que irá permitir uma experiência cinestésica que desafia a visão normal monocular;

  3. Permitir a colocação de aparelhos de ipad e iphone no projetor portátil e este projetar a uma outra escala no espaço dos VSNP os conteúdos de diversas narrativas visuais e CPP que estarão acessíveis através de uma plataforma online VSC, bem como através da realidade aumentada (4D).

Através destas funcionalidades os projetores portáteis permitem ao público confrontar a realidade dos espaços com diversos suportes e géneros de representação, aumentando a interação com o público e encorajando uma exploração do espaço e uma maior perceção crítica dos processos e dinâmicas de mudança no território em estudo. Os produtos desta investigação apresentam, portanto, um grande interesse e particular relevância para a promoção e divulgação dos espaços da cidade, assim como permitir diversos níveis de interação com a informação organizada ao longo do processo de investigação.


ORGANIZAÇÃO E RESPONSABILIDADE DO CONCURSO
A avaliação do concurso valorizará o desenho do Projetor Portátil, a sua mobilidade e flexibilidade de uso e adaptação, a capacidade de ser utilizado em espaços exteriores e interiores e a exequibilidade do projeto, considerando que os projetores móveis estarão em diversos pontos da AMP. 

Este concurso é aberto a todos os estudantes das áreas de Arquitectura e Design, a nível nacional e internacional, sendo possível e desejável a constituição de equipas multidisciplinares. Os estudantes / equipas com as propostas vencedoras terão oportunidade de se envolverem diretamente com o o projeto VSC, materializando a sua proposta com os devidos apoios materiais e conceptuais.

O lançamento e organização do concurso é da responsabilidade do grupo de investigação Centro de Comunicação e Representação Espacial (CCRE), integrado no centro de I&D da FAUP (CEAU), em colaboração com a Associação Cultural CITYSCOPIO, estando ligado ao projeto VSC.

A coordenação do concurso é da responsabilidade do consórcio CCRE-CEAU/FAUP e Centro ALGORITMI-Lab2PT/UMINHO responsável pela candidatura apresentada pela U. Porto no concurso - Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico (IC&DT) - http://www.poci-compete2020.pt/concursos/detalhe/AAC_02-SAICT-2017,

PARTICIPANTES
O concurso é aberto a todos os estudantes de Arquitectura e Design, ou a equipas multidisciplinares em que uma destas áreas está presente, a nível nacional e internacional.

Cada participação / proposta será enquadrada numa das categorias descritas na secção deste regulamento “Tema e objeto do concurso”: a), b), c) ou em mais do que uma categoria simultaneamente, conforme a versatilidade do projeto portátil proposto: 

A participação no concurso é individual ou em grupos até 5 elementos. Encoraja-se que a composição dos grupos seja interdisciplinar, tendo como requisito que um elemento seja estudante das áreas de Arquitectura ou Design.

PRÉMIOS
Ao(s) vencedor(es) será atribuído um prémio monetário ou um equipamento informático.

As propostas dos(s) autor(es) ou equipa(s) que forem premiadas ou receberem menção honrosa terão o seu estudo e créditos incluídos no projeto de investigação VSC, sendo pelo menos assegurada a integração de uma das propostas para execução, divulgação, publicitação, exposição e utilização no âmbito do VSC.

1º O(a)s autores das propostas vencedoras serão contactado(a)s no sentido de aprofundarem o projeto, com apoio do CCRE-CEAU-FAUP, AAi2 Lab e Centro ALGORITMI-Lab2PT/UMINHO e outros parceiros, nomeadamente a empresa Jofebar | Portugal no sentido de viabilizar a sua construção.

2º Sem prejuízo dos prémios atribuídos a cada uma das propostas vencedoras será dado um certificado de participação a cada equipa do concurso, bem como as suas entradas serão divulgadas nas plataformas e redes do grupo CCRE (websites, redes sociais, etc.).

3º A entrega dos prémios será feita em cerimónia pública a realizar na FAUP contando com a presença da Jofebar durante o ano de 2019.


MATERIAL A SER ENTREGUE POR CADA CANDIDATO:
- Cartaz, em formato A1, impresso com a apresentação da proposta/conceito. Os elementos gráficos a apresentar deverão ser decididos por cada concorrente e deverão privilegiar uma comunicação expressiva da ideia e da sua materialização.

- No caso de ser selecionado para executar a proposta, o concorrente terá que entregar, dentro do prazo de duas semanas após anúncio do resultado, um dossier A3 com plantas complementares, cortes, pormenores construtivos e memória descritiva. No caso de não cumprir esta obrigatoriedade, a organização reserva o direito de a desqualificar e eleger a proposta em segundo lugar para ser concretizada, passando pelo mesmo processo.

- Qualquer concorrente pode entregar o dossier complementar à proposta antes de ser anunciado o vencedor, se considerar necessário para melhor compreensão do projeto.

- CD com PDF do Cartaz A1 (resolução de 300dpi) e do Dossier A3 (se aplicável).

- Documento em formato A4 contendo informação pessoal sobre o concorrente, incluindo nome de cada elemento, contacto telefónico, email e Instituição de Ensino.

A entrega dos trabalhos será efectuada até às 18h00 do dia 1 de Janeiro 2019, nas instalações do CCRE (no CEAU-FAUP) ou por correio. Qualquer concorrente poderá entregar a sua proposta antes dessa data. No acto da entrega será facultado aos participantes um recibo comprovativo de recepção dos trabalhos.

JÚRI
Os trabalhos serão avaliados por um júri composto pelos seguintes elementos:
– Pedro Leão Neto (FAUP, coordenador VSC);
- Luis Gonzaga (UMINHO)
- José Barbedo (FAUP, investigador CCRE);
- Francisca Azevedo (UMINHO)
- Pedro Bandeira (UMINHO)
- Francisco Ferreira (UMINHO)
- (convidado(s) exteriores ao projeto)

Em caso de empate, o coordenador do CCRE terá voto útil e soberano. O júri reserva o direito de não atribuir qualquer um dos prémios previstos no presente regulamento caso considere que os trabalhos apresentados não satisfazem os níveis meritórios esperados. As decisões do júri são soberanas, não admitindo recurso.


PRÉMIOS
Os prémios para o(s) 3 vencedor(es) será a inclusão do seu estudo e créditos no projeto de investigação VSC, sendo pelo menos assegurada a inclusão de uma das propostas para execução. O(a)s autores das propostas vencedoras serão contactado(a)s no sentido de aprofundarem o projeto, com apoio do CCRE-CEAU-FAUP, AAi2 Lab e Centro ALGORITMI-Lab2PT/UMINHO e outros parceiros, no sentido de viabilizar a sua construção.

Sem prejuízo dos prémios atribuídos a cada uma das propostas vencedoras será dado um certificado de participação a cada equipa do concurso, bem como as suas entradas serão divulgadas nas plataformas e redes do grupo CCRE (websites, redes sociais, etc.).

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
O resultado do concurso será anunciado até ao dia 28 de Fevereiro de 2019 no sítio do concurso, redes socaiis e plataformas associadas ao projeto VSC, nomeadamente http://scopionetwork.com/ , https://sigarra.up.pt/faup/pt e outros meios de divulgação pública.


Propriedade e autorizações

Sem prejuízo pelos respectivos direitos de autor, os trabalhos entregues pelos concorrentes passarão a ser propriedade das entidades organizadoras às quais serão reservados os direitos de publicação e exibição.
O CCRE reserva o direito de divulgar, no âmbito do presente concurso, pelos meios que entender serem mais convenientes, os trabalhos entregues pelos concorrentes, fazendo sempre referência à autoria dos trabalhos.
A propriedade intelectual dos trabalhos é reservada aos autores.

DISPOSIÇÕES GERAIS
O acto de se apresentar a concurso pressupõe a aceitação total das regras definidas pelo presente Regulamento.
O não cumprimento das regras inviabiliza a admissão no concurso.
A organização não aceita quaisquer responsabilidades adicionais à excepção das explicitadas no presente Regulamento, directa ou indiretamente decorrentes deste Concurso.

BIBLIOGRAFIA DE ESTUDO / REFERÊNCIA / LINKS ÚTEIS
http://www.versare.com/blog/building-a-maze-with-portable-partitions
http://dayanitasingh.net/
https://www.youtube.com/watch?v=dbbZnMIAi7Y
https://www.youtube.com/watch?v=Quu5uLfts6Q
https://www.pinterest.pt/pin/188517934376063373/
https://www.pinterest.pt/kikkiprince/exhibition-designspaces/?lp=true
https://www.pinterest.pt/pin/567875834243778626/
https://www.pinterest.pt/pin/213569207307960940/
https://www.pinterest.pt/pin/24488391703076192/
https://www.pinterest.pt/pin/511228995182986370/
https://www.pinterest.pt/search/pins/?q=portable%20gallery&rs=typed&term_meta[]=portable%7Ctyped&term_meta[]=gallery%7Ctyped
http://www.worksprogress.org/projects/
http://www.worksprogress.org/files/gimgs/24_mmprojection.jpg
sfmobilemuseum.blogspot.com/
http://mortati.com/projects/
https://artcom.de/en/blog-en/beyond-the-kiosk-prototyping-mobile-experience-for-responsive-spaces-2/
https://s-media-cacheak0.pinimg.com/736x/71/d1/13/71d113df9e9219a6ede109bcf85a20ed.jpg
https://www.pinterest.pt/pin/204984220514474901/
https://modernismmodernity.org/articles/moving-pictures-magic-lanterns
https://www.google.pt/search?q=public+space+%2B+portable+box+%2B+mobile+museum+%2B+MIT&client=firefox-b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiu16eD7oXUAhVEOhQKHbddC1gQ_AUIBigB&biw=1619&bih=885#q=public+space+%2B+portable+box+%2B+mobile+museum+%2B+MIT&tbm=isch&tbs=rimg:CUd5ZO95nqKjIjhRUTncQis1NY6-yIzLxI0piYmpe8l6Vx9yr1AZfFObKApfB4ceJEKObHEIO7mBxCGLaSNwUP_1noyoSCVFROdxCKzU1EQBGeGJviC0gKhIJjr7IjMvEjSkRFAk5YuzTYRMqEgmJial7yXpXHxFpBo0eKWaZlioSCXKvUBl8U5soEYCdsdRGXxbJKhIJCl8Hhx4kQo4RpMMMOnEedTYqEglscQg7uYHEIRFZ3rEaflV4hyoSCYtpI3BQ_1-ejERrJk55mtWk5
https://modernismmodernity.org/sites/default/files/media/Foutch%20fig.%2025.jpg


LANTERNAS MÁGICAS
http://cinemathequefroncaise.com/Chapter1-1/CHAPTER_01_PART_01.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Magic_lantern
https://www.youtube.com/watch?v=wi1RH9ReQlo


EXIBIÇÃO DE VIDEO/FILME DE RUA “PEEP SHOW”
https://www.google.pt/search?q=street+cinematograph&client=firefox-b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiC3-rn9YXUAhUGNxQKHUEHB8YQ_AUICigB&biw=1619&bih=885#imgrc=etjO4bcGB7MFjM:
https://www.google.pt/search?q=street+cinematograph+%2B+PEEP+SHOW&client=firefox-b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwic3af59oXUAhXEuxQKHWJSDy0Q_AUIBigB&biw=1619&bih=885#imgrc=4XReChPagkgv7M:
http://www.etymonline.com/index.php?term=scope

LOMO E FOTOGRAFIA STEREOCÓPICA
https://edoc.hu-berlin.de/bitstream/handle/18452/7602/klahr.pdf
https://www.lomography.com/magazine/320554-6-stereoscopic-cameras-for-analogue-3d-photography
http://www.londonstereo.com/stereophotography.html
http://www.londonstereo.com/stereophotography.html
https://www.pinterest.pt/pin/350577152228336887/?lp=true
https://www.youtube.com/watch?v=akaWUe0mum8

Mais informações em mil.up.pt/aai2lab and scopionetwork.com/news

 

Espaços em ruína / abandonados na AMP

 
40.jpg

Espaços em Ruína / Abandonados na AMP

 

ESPAÇO EM RUÍNA / ABANDONADOS NA AMP

Cada projecto de fotografia contemporâneo que explora esta temática deve adoptar diversas referências e estratégias artísticas que tomam estes espaços em ruínas e abandonados como objecto de trabalho documental e artístico e que se afastam das leituras tradicionais.

O desafio é o de marcar a diferença explorando a singular relação que a arquitectura destes espaços consegue estabelecer com o contexto onde se localiza e da poética do conjunto e da ruína em si mesma, bem como na construção de uma narrativa capaz de comunicar um sentido de sequência de espaços e direcção de movimento, no sentido que Le Corbusier designou como promenade architecturale.

O interessa é o de ser capaz de trazer nova(s) perspetiva(s) sobre estes espaços e que sos projectos de distingam por uma apropriação artística consciente da imagem fotográfica, que é usada através de uma gramática e sintaxe próprias. Esta linguagem visual da fotografia deve ser utilizada não só como forma de registo e expressão da cultura dos espaços destas arquitrecturas em ruína ou abandonadas, mas também como estratégia artística de forma a que as narrativas visuais (CPP) tragam um novo discurso sobre o significado e importância destes espaços na cidade e AMP.  

CPP devia narrar visualmente a paisagem de ausência e esquecimento visto que estas ruínas são, de certo modo, a ausência de significado. Elas contam-nos uma história paralelo, um espaço diferente e um mundo relacionado com a produtividade da cidade todos os dias. Muitas destas estruturas, agora abandonadas à sua própria materialidade, não são mais ocupadas, a não ser por algum lixo ou vegetação que tenta ganhar de volta o seu território. Esta flore ocupa alguns dos espaços e decora a paisagem, dramatizando o cenário de ruína. Nestes espaços, onde a memória do passado predomina sob a memória do presente, o cidadão urbano muitas vezes explora a estranheza destes espaços, tirando vantagem da sua desocupação e o sentido de liberdade que o abandono permite.

Os espaços vazios ocupam espaços significativos da cidade pedido a reflexão no seu papel e potencial futuro. Se as intervenções econômicas, políticas e arquitetônicas têm, em outras construções abandonadas, colonizado tais espaços, tornando-os produtivos e dando-lhes uma identidade, há também lugar para preservar lugares como espaços alternativos na cidade, áreas que têm uma memória do passado, mas simultaneamente vazio de uma identidade imponente, espaços de uma liberdade esperada. Que futuro e que papel podem estes espaços ter na cidade, como áreas únicas?

Aparentemente, não encontramos o equilíbrio entre a intervenção radical, que tende a unificar o território, tornando-o reconhecível, idêntico, e o total abandono e alienação destas estruturas em relação com os espaços da vida quotidiana. 

Resta-nos a nós redescobrir estes espaços, consumidos pelo tempo, e aproveitar a sua liberdade e magia não contamina pelo poder ou razão da cidade operativa. 

Assim, Ruins in a Post Fordist Society, irá contribuir por compreender como as cidades são dinamicamente transformadas através de táticas pessoais de apropriação do espaço urbano porque muitas destas ruínas são palco de diferentes modos de agir sob a cidade.

Tal como Ignasi de Solà-Morales defende em Terrain Vague (1995), os fotógrafos mostram uma sensibilidade especial para nos fazer compreender o que no território é “imperceptível” ou “invisível” na vida quotidiana. 

De facto, a fotografia contemporânea é uma das artes que melhor sucede em comunicar um visão única e analítica que simultaneamente compreende a realidade e a interpretea, imagens capazes de questionar o território, mostrando as formas como é transformado e vivido, os seus conflitos e arquiteturas e materiais heterogéneos.

O conceito de “narrativa” aqui torna-se extremamente importante em influenciar a forma como as pessoas compreendem e percepcionam o território and como este é vivenciado e transformado.

Assim, através de Ruins in a Post Fordist society a tensão entre que AMP é e pode ser irá ser mais visível, mostrando a importância destes espaços como agentes de mudança positiva. Este projeto fotográfico constitui o projecto Contemporary Photography Projects (CPP) integrada VSC, que será comunicado em cada VSCNP, ajudando desta forma a criar uma dinâmica de interação entre os públicos variados assim como os espaços coletivos da cidade do Porto e AMP.

 

Ruins and abandoned spaces in AMP

 
40.jpg

RUINS AND ABANDONED SPACES IN AMP

 

RUINS AND ABANDONED SPACES IN AMP

EN / PT

The CPP should be visually narrating a landscape of absence and oblivion since these ruins are in a way a absence of meaning or use and “islands” in the city. They tell us a parallel story, a different space and world in relation to the productive city of everyday life. Many of these structures, now abandoned to their own materiality, are no longer occupied, unless by scarce waste and the stubborn vegetation that tries to regain its place. This flora now occupies some of the spaces and decorates the landscape, dramatizing the scene of ruin. In these spaces, where the memory of the past predominates over the present, the urban citizen often explores the strangeness of those places, taking advantage of their inoccupation and the sense of freedom that the abandonment allows. 


These empty spaces occupy significant places in the city, prompting a reflection on their role and potential futures. If the economical, political and architectural interventions have, on other abandoned constructions, colonized such spaces, making them productive and giving them an identity, there is also place for preserving such places as alternative spaces in the city, areas that have a memory of the past but simultaneously empty of an imposing identity, spaces of an expected freedom. What future and what role may these places have in the city, as really unique areas? 

Apparently, we can’t find the balance between radical intervention, which always tends to unify the territory, making it recognizable, identical, and the total abandonment and alienation of these structures in relation to the spaces of everyday life. It remains for us to rediscover these spaces, consumed by time, and enjoy its freedom and uncontaminated magic by power or reason of the operative city.

Thus, Ruins in a Post Fordist society will also contribute to understand how cities are dynamically transformed through subjective personal tactics of appropriation of the urban space because many of these ruins are the stage of different way of acting upon the city. 

As Ignasi de Solà-Morales defended in Terrain Vague (1995), photographers show a special sensitivity to make us understand what in the territories presents as "imperceptible" or "invisible" when looking Everyday life.  In fact, contemporary photography is one of the arts that better succeeds in communicating a unique analytical vision able to simultaneously understand the reality and interpret it, images capable of questioning the territory, showing the ways it is transformed and lived, its conflicts and heterogeneous materials and architectures, thus being used as significant means of communication and research. The concept of "narrative" here becomes extremely important in influencing the way people understand and perceive the territory and how it is being lived and transformed.  

Thus, through Ruins in a Post Fordist society the tension between what the AMP is and what it may become will be made more visible, evincing the importance of these spaces as agents of positive change. This photography project will constitute a Contemporary Photography Projects (CPP) integrated in VSC project, which may be communicated in each of the VSCNP, helping in this way to create a dynamics of interaction between various public and collective spaces of Porto City and AMP.