The Idea of Álvaro Siza - Mark Durden and João Leal

 
 

The Idea of Álvaro Siza

by Mark Durden and João Leal

As John Szarkowski noted in his introduction to his 1956 book of photographs of Louis Sullivan’s architecture: “When photographers of the nineteenth century first used their cameras to describe formal architecture, they were concerned with buildings the content of which had died, however alive the forms remained.”  According to Szarkowski, the problem with architectural photography is that it has continued with this habit of concentrating on the forms of architecture, so much so that “the building became as isolated from life as the insect enclosed in the amber paperweight.”  In contrast, his photographs were concerned with the buildings’ “life facts” as well as their “art facts”— a work of formal architecture was approached as a “real building, which people had worked in and maimed and ignored and perhaps loved.”

This series of photographs takes its cue from Szarkowski’s approach. The photographs do not attempt to illustrate the buildings and resist the tendency to isolate its subject from its lived context. In our pictorial response to Álvaro Siza Viera’s buildings, we were very much aware that we were photographing after, in the wake of another’s much more encompassing and comprehensive art. Our concern as a result has been very much with the tensions between photography and architecture.

The Faculty of Architecture of the University of Porto involves a virtuoso play of geometric forms and elements, a hyper or embellished modernism. Our photography responded to this by concentrating on the distortions and abstractions of the buildings’ structures through reflections, as well as the drawings and models of student work that could be seen through windows. This allowed us to respond both to the chimerical quality of the buildings and the imaginary and creative realms within. The Carlos Ramos Pavilion, functioning as a further part of the school of architecture, is set within a garden and it is the building’s relationship to this that is integral to our pictures— the geometries and white walls of its structure may jar with its natural setting but also allows integration in providing surfaces on which shadows fall. The pavilion’s exterior is constantly animated by what surrounds it. The large expanses of glass that surround the interior court of the building allowed us to continue the dynamic established with our pictures of the Faculty of Architecture. The Bouça photographs are the most straightforward. Our fascination here is with tensions between the buildings’ modernist forms and the play of light and shadow upon them, between the symmetries of its structures and the "life facts" of everyday clutter connected with the houses’ occupancy and use, as well as the ever-changing graffiti: wild, colourful, scabrous and vulgar.

João Leal
Mark Durden

 

RETHINK, QUESTION URBAN REALITIES

 
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RETHINK, QUESTION URBAN REALITIES

The photographic image is a lot of times used only to illustrate the character of a space and of the people that inhabit it with the purpose of proving certain point of view or opinion. However, photography can also be a research instrument that allows to discover new perspectives on architecture and public space. The aim of this thematic Rethink, Question Urban Realities is to integrate several contemporary photography projects capable of exploring and question urban realities of several cities and territories of the Metropolitan Area of Porto (AMP), allowing several urban spaces, building sets, public spaces and other urban components to be object of study.

The problematics that are the focus of the photographic projects will depend of the sensibility and personal interest of each author or collective and can have as source (i) various bibliographic material and (ii) the perspectives and personal interpretations of each autor or collective. The aim is that the photographic projects communicate in a non convencional way the richness and variety of the urban reality of this territories, where architecture of several periods and its history assume an important role in the character of a space. It’s intended to offer new perspectives on the spaces, searching for details and views that can give relevance to the characteristics of a space that otherwise would not be recognised. It is intended to go beyond the obvious, trying to communicate what is more subtle or complex, taking into account the richness of the various experiences of the place.

It is intended to build a visual narrative that is a critical and allegorical memory device of space, a photograph with a character that simultaneous belongs to the documental and fictional universes, existing the freedom to adopt several artistic strategies in a way to make it possible several levels of contamination between this two universes. It is not intended to illustrate or reconstruct the spaces or buildings, but to allow a poetic and critical reading of them.

 

Lançamento da Contrast | Dia da ESMAD 2019

 
 

Lançamento da Contrast | Dia da ESMAD 2019

Celebrou-se no passado dia 27 de maio o aniversário da Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD). O evento teve lugar no Auditório Luís Soares e presidido pela presidente da Escola, Olívia Marques da Silva e pelo vice-presidente do Instituto Politécnico do Porto (IPP), José Barros Oliveira.

Após a Sessão de Abertura, seguiu-se a apresentação da Contrast, uma publicação que nasce a partir da parceria entre a ESMAD e a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP). A revista Contrast foi apresentada por Pedro Leão Neto, regente das disciplinas de Comunicação, Fotografia e Multimédia do 2º ciclo (C.F.M.) e CAAD 1º ciclo na FAUP e Luís Ribeiro, docente de várias disciplinas de Fotografia na ESMAD.

Após a apresentação da Contrast, seguiu-se o anúncio do lançamento do livro 700x7, o qual ilustra 7 ensaios fotográficos que refletem a visão distinta de 7 fotógrafos sobre o Mosteiro de Santa Clara em Vila do Conde. Esta publicação foi apresentada por Adriana Baptista, docente na ESMAD e Marta Miranda, chefe de Divisão de Cultura, Turismo e Comunicação da Câmara Municipal de Vila do Conde.

Este ciclo de apresentações encerrou com um debate sobre fotografia e arquitectura conduzido por Ângela Ferreira, docente na ESMAD, que contou com as participações e intervenções de Álvaro Domingues, geógrafo e docente na FAUP, José Maças de Carvalho, docente no Departamento de Arquitetura (DARQ) e no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, Sérgio Rolando, docente na ESMAD, Miguel Proença, fotógrafo baseado em Londres e Mestre em Fotografia Documental pela University of South Wales e Marta Ferreira, fotógrafa e Mestre em Comunicação Audiovisual na especialização de Fotografia Documental pela ESMAE / ESMAD.

SOBRE A CONTRAST
A publicação CONTRAST é o resultado de uma parceria estabelecida entre a FAUP /CEAU / CCRE e a ESMAD / uniMAD e vem dar continuidade e uma nova dimensão à secção com o mesmo nome, que tinha vindo a ser publicada na revista internacional de fotografia scopio MagazineCONTRAST vem enriquecer e fazer evoluir o trabalho editorial dessa secção da revista, assumindo-se agora como um espaço independente, integrando diversos editores ligados ao ensino da fotografia. Um dos seus principais intuitos é o de reunir um conjunto diversificado de textos de reflexão e análise crítica, sobre projectos fotográficos realizados em contexto de ensino e investigação, representativos das principais instituições do ensino superior português ligadas à docência da fotografia e integrando também unidades curriculares em que a fotografia surge no âmbito de outras áreas disciplinares como, por exemplo Arquitectura, Design e Multimedia e Estudos Artísticos, entre outras.
Esta nova publicação, com ISSN próprio, oferece assim um conjunto alargado de textos escritos por professores e investigadores, sobre as suas estratégias pedagógicas e sobre  uma seleção de projetos fotográficos desenvolvidos por estudantes, que é da responsabilidade de cada instituição ou unidade curricular. Perante a inexistência de uma publicação com estas caraterísticas, acreditamos que este projecto editorial vem preencher uma importante lacuna no universo do ensino da fotografia em Portugal. 
CONSTRAST
 pretende assim contribuir para o desenvolvimento e divulgação da  fotografia enquanto área do conhecimento. Acreditamos que esta publicação irá possibilitar uma melhor perceção sobre os diferentes sistemas e objetivos educacionais em torno da fotografia, no contexto do ensino superior em Portugal, bem como dos seus resultados. Por todas estas razões, acreditamos que a CONTRAST ajudará a criar sinergias entre diversss escolas de fotografia e a trazer maior visibilidade a estas instituições, bem como aos projetos dos seus alunos finalistas, divulgando-os a nível nacional e internacional

 

Lançamento de "Contrast" | Dia da ESMAD 27 de maio

 
 

Lançamento “Contrast” | Dia da ESMAD

dia 27 de maio | Auditório Luís Soares

No dia 27 de maio celebra-se o aniversário da Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD). O evento tem início marcado para as 14.30h no Auditório Luís Soares e será presidido pela presidente da Escola, Olívia Marques da Silva.

A partir das 14.30h decorre a Sessão de Abertura, seguido do lançamento do livro 700x7 do Mosteiro de Santa Clara e da apresentação da Publicação Contrast, uma parceria com a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.

SOBRE CONTRAST
A publicação CONTRAST é o resultado de uma parceria estabelecida entre a FAUP /CEAU / CCRE e a ESMAD / uniMAD e vem dar continuidade e uma nova dimensão à secção com o mesmo nome, que tinha vindo a ser publicada na revista internacional de fotografia scopio MagazineCONTRAST vem enriquecer e fazer evoluir o trabalho editorial dessa secção da revista, assumindo-se agora como um espaço independente, integrando diversos editores ligados ao ensino da fotografia. Um dos seus principais intuitos é o de reunir um conjunto diversificado de textos de reflexão e análise crítica, sobre projectos fotográficos realizados em contexto de ensino e investigação, representativos das principais instituições do ensino superior português ligadas à docência da fotografia e integrando também unidades curriculares em que a fotografia surge no âmbito de outras áreas disciplinares como, por exemplo Arquitectura, Design e Multimedia e Estudos Artísticos, entre outras.
Esta nova publicação, com ISSN próprio, oferece assim um conjunto alargado de textos escritos por professores e investigadores, sobre as suas estratégias pedagógicas e sobre  uma seleção de projetos fotográficos desenvolvidos por estudantes, que é da responsabilidade de cada instituição ou unidade curricular. Perante a inexistência de uma publicação com estas caraterísticas, acreditamos que este projecto editorial vem preencher uma importante lacuna no universo do ensino da fotografia em Portugal. 
CONSTRAST
 pretende assim contribuir para o desenvolvimento e divulgação da  fotografia enquanto área do conhecimento. Acreditamos que esta publicação irá possibilitar uma melhor perceção sobre os diferentes sistemas e objetivos educacionais em torno da fotografia, no contexto do ensino superior em Portugal, bem como dos seus resultados. Por todas estas razões, acreditamos que a CONTRAST ajudará a criar sinergias entre diversss escolas de fotografia e a trazer maior visibilidade a estas instituições, bem como aos projetos dos seus alunos finalistas, divulgando-os a nível nacional e internacional

 

On The Surface: Photography on Architecture | 31st may on MAAT

 
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ON THE SURFACE: PHOTOGRAPHY ON ARCHITECTURE

5TH INTERNATIONAL CONFERENCE
VISUAL SPACES OF CHANGE: UNVEILING THE PUBLICNESS
OF URBAN SPACE

31ST MAY 2019 AT MAAT


The 5th International Conference ON THE SURFACE Photography on Architecture, happens next week on the 31st May 2019 at MAAT (Museum of Art, Architecture and Technology) .

The program of the conference consists of three round tables in which photography is explored as a significant instrument of research to build innovative and critical visions on architecture as a broad field of knowledge operating within larger systems, with cultural, artistic, technical and historical dimensions. The main focus of the 5th edition on the public condition of urban space, is to question how different dimensions of the public sphere can be significantly understood or refracted through different lenses and perspectives. At the heart of this debate is the contemporary discussion that the city's image is itself modified within the actual process of change according to specific sensory and cognitive conditions, influencing the readability of public space and the imagination of the public sphere. At this conference these and other interrelations will be debated and explored to infer how they can establish new spatial connections in expanded territories of cosmopolitan interaction. Within this broader discussion, each roundtable will address the following issues, among other issues posed by invited authors.

OPENING SESSION
Pedro Gadanho - MAAT
José Miguel Rodrigues - FAUP
Olívia da Silva - ESMAD
Pedro Leão Neto -FAUP

OPENING KEYNOTE SPEAKER
Marco Iuliano

PANEL #1
Invited guest speaker - Beate Guttschow
Moderator - Pedro Leão Neto

PANEL #2

Invited guest speaker - Bas Princen
Moderator - Iñaki Berguera

PANEL #3

Invited guest speaker - Gloria Moure
Moderator - Pedro Gadanho

CLOSING KEYNOTE SPEAKER

Paolo Rosselli

More info:
MAAT
On The Surface

 

Apresentação do projecto VSC / Ci.CLO Bienal Fotografia do Porto 2019

 
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Apresentação do projecto VSC /
Ci.CLO Bienal Fotografia do Porto 2019

Na próxima quinta-feira, dia 23 de maio, terá lugar às 18h na Biblioteca Municipal Almeida Garrett a apresentação do projecto de investigação VISUAL SPACES OF CHANGE. Esta apresentação irá ainda integrar uma visita guiada à mostra de publicações alternativas de autores e obras com particular enfoque na Fotografia de Arquitectura, Cidade e Território e à exposição dos trabalhos de Fotografia Contemporânea VSC.

Esta exposição, que conta com a curadoria de Pedro Leão Neto, resulta da vontade de colaboração entre o projecto Visual Spaces of Change (VSC) e o Ci.Clo Bienal Fotografia do Porto 2019.

O Visual Spaces of Change (VSC), projeto de investigação transdisciplinar com uma componente significativa da Fotografia Contemporânea, combinada com pesquisa complementar em Sintaxe Espacial e Tecnologias da Informação, marcará presença no Ci.Clo 2019.

A colaboração entre o VSC e o Ci.Clo concretiza-se através da operacionalização de um projeto curatorial associado a um conjunto de atividades que cruzam os universos da fotografia e editorial em duas vertentes complementares: (i) Exibição de projectos de Fotografia Contemporânea (CPP) comunicados por intermédio de projecção de vídeo e fotografia em diversos espaços públicos e de uso coletivo localizados na Área Metropolitana do Porto (AMP), e (ii) Mostra de publicações alternativas para a divulgação de autores e obras com particular enfoque na Fotografia de Arquitectura, Cidade e Território.

O Ci.Clo 2019 decorre entre os dias 16 de maio e 2 de julho.

Mais info:https://ciclo-bienal.org/bienal-19/exposicoes/vsc/

 

Déjà Vu - Uma Lembrança do Presente por Leonardo Motta Campos (AoLeo)

 

Déjà Vu - Uma Lembrança do Presente

por Leonardo Motta Campos (AoLeo)

Déjà vu, uma lembrança do presente surge como uma adaptação da poesia de Manoel de Barros, evidenciando a transição do tempo em corpos e lugares, de modo a revelar na sua visualidade através de camadas de significados. Sob o desígnio de elaborar uma arqueologia poética contemporânea, o projeto artístico apropria-se de antigos cartões postais da cidade do Porto para utilizá-los como camada temporal-imagética, sob a função cartográfica que norteia o encontro e a confrontação de sítios esquecidos e transformados pela ação de construir e reconstruir o espaço urbano.

 

Sessão de apresentação do projecto VSC / Ci.CLO Bienal Fotografia do Porto 2019

 

Sessão de apresentação do projecto VSC /
Ci.CLO Bienal Fotografia do Porto 2019

Na passada quinta-feira, dia 23 de maio, teve lugar na Biblioteca Municipal Almeida Garrett a apresentação do projecto de investigação VISUAL SPACES OF CHANGE. Esta apresentação seguiu-se de uma visita guiada à mostra de publicações alternativas de autores e obras com particular enfoque na Fotografia de Arquitectura, Cidade e Território e à exposição dos trabalhos de Fotografia Contemporânea VSC, após a qual teve lugar uma breve conversa com alguns dos artistas envolvidos.

Esta exposição, que conta com a curadoria de Pedro Leão Neto, resulta da vontade de colaboração entre o projecto Visual Spaces of Change (VSC) e o Ci.Clo Bienal Fotografia do Porto 2019.

O Visual Spaces of Change (VSC), projeto de investigação transdisciplinar com uma componente significativa da Fotografia Contemporânea, combinada com pesquisa complementar em Sintaxe Espacial e Tecnologias da Informação, marcará presença no Ci.Clo 2019.

A colaboração entre o VSC e o Ci.Clo concretiza-se através da operacionalização de um projeto curatorial associado a um conjunto de atividades que cruzam os universos da fotografia e editorial em duas vertentes complementares: (i) Exibição de projectos de Fotografia Contemporânea (CPP) comunicados por intermédio de projecção de vídeo e fotografia em diversos espaços públicos e de uso coletivo localizados na Área Metropolitana do Porto (AMP), e (ii) Mostra de publicações alternativas para a divulgação de autores e obras com particular enfoque na Fotografia de Arquitectura, Cidade e Território.

O Ci.Clo 2019 decorre entre os dias 16 de maio e 2 de julho.

Mais info:https://ciclo-bienal.org/bienal-19/exposicoes/vsc/

 

Sophia Journal Publications at Universidad de Zaragoza

 

Sophia Journal Publications at Universidade de Zaragoza

The three publications of Sophia Journal Crossing Borders, Shifting Boundaries “The Aura of the Image“, “Photography and Architecture”, “Image, Body and Territory“ are currently available at Universidade de Zaragoza.

For more info check:
sophiajournal.net/publications
roble.unizar.es/record=b2013488~S3*spi

 

Ci.Clo Bienal de Fotografia do Porto nos Media

 
 

Ci.Clo Bienal de Fotografia do Porto nos Media

É já amanhã a inauguração da 1ª Bienal de Fotografia do Porto, no Palácio de Cristal. às 18:00.

“Adaptação e Transição” é o tema cujo principal desafio passar por pensar “os sintomas da crise ecológica e re-imaginar outras estratégias de regeneração social e ambiental, através da prática artística”.

A Time Out do Porto na edição de maio referiu o festival e o projeto de Visual Spaces of Change: “Sem esquecer as estações de metro dos Aliados e de São Bento, que acolhem um dos projetos-satélite do evento, o Visual Spaces of Change“, projeto de vídeo-projecção no espaço público realizado pela Faculdade de Arquitetura.”

O Observador também referiu o festival e o projeto Visual Spaces of Change “Outro dos pontos é o Visual Space of Change, um projeto fotográfico que reúne artistas visuais, arquitetos e curadores “num exercício de reflexão sobre as preocupações relacionadas à transformação do território, do espaço público e do meio ambiente”. Trata-se de uma exibição de projetos de fotografia contemporânea através da projeção de vídeo e fotografia nas Estações de Metro de São Bento e Aliados.“ - in Observador.

 

A Talk On Architecture in Photography

 

A Talk On Architecture in Photography

(ed.) Pedro Leão Neto

Pedro Gadanho - Paolo Rosselli - A Talk on Architecture in Photography: Photographs by Paolo Rosselli is the first of the four publications focused on each of the Dueto/Duelo sessions that fostered a critical debate related to Architecture, Art and Image between architects and photographers, which took place in 2016 in Casa das Artes of Porto, Portugal. Even though this book has as base the talk between Pedro Gadanho and Paolo Rosselli it amounts to much more than the rich exchange of ideas between these two authors. In fact, this book foretells the significant and close collaboration between the authors, editors and designers, particularly the passionate work with Paolo Rosselli resulting in a judicious selection and juxtaposition of images and text, combined with thoughtful layout and design.

The curators of this event - Architecture, Art and Image (AAI) Conference series - Duelo / Dueto - were Camilo Rebelo and Pedro Leão Neto and the organization was the responsibility of scopio EDITIONS, CCRE research group from the R & D centre CEAU of U. Porto – Faculty of Architecture and Camilo Rebelo Arquitecto, with the support of Direcção Regional da Cultura do Norte (DRCN) and Casa das Artes (CA).

The making of this book was an inspiring experience that allowed to create a visual narrative where the sum is greater than the parts, which allows for an innovative reading and a more insightful understanding about the thoughts, work and artistic strategies of Rosselli photography. With this book, the public will have a privileged insight over Rosselli´s photography work and how it relates to architecture and the city, as well as the author´s diverse artistic strategies and how as a photographer he grasps the world. In his own words “My view of the world is already a collage, it’s a sort of a “set”. I think about the “set”, I prepare it, and then I go around the city, and I try and propose to see the world in this way.” In fact, this “new perception” occurs when the photographer stops or suspends his analytical look and indulges in a wider and more tolerant perception of what exists around him: in that moment the gaze towards architecture becomes also a personal experience of a place. This is one of the sides of architectural photography; the side that is less focused on the the building as an architectural object and more open to suggestions and implications that a building establishes with the everyday life of a city.

On the other side, we understand better Gadanho´s ideas about Rosselli´s work and the relation between the world of architecture and photography. Emphasizing his interest in the work of Rosselli, Gadanho believes that the author´s Architecture Photography detaches itself from other more recurring and common approaches, offering us a deeper understanding of architecture and its space.   To conclude, it is worth referring that the specific potential of the physical book as a unique medium to communicate Architecture, Art and Image was explored in this publication, which adds to its uniqueness and makes it more an author´s book than the customary conference or roundtable publication. 

Pedro Leão Neto (Ed.)


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Crossing Borders Shifting Boundaries - Image, Body and Territory

 

Crossing Borders Shifting Boundaries - Image, Body and Territory

(ed.) Pedro Leão Neto
guest editor Iñaki Bergera

Sophia¹ is a peer reviewed Journal published by scopio Editions², specifically designed to address theoretical work on Architecture, Art and Image. I am very pleased to introduce its 3rd  number from the series Crossing Borders, Shifting Boundaries, with the theme: Image, Body and Territory, being the Invited Editor for this number Iñaki Bergera.

This publication has three major peer-reviewed essays, where its authors challenge our understanding on issues related with the theme of this 3rd number. Introducing the notion of a vernacular of economic growth, Kallen McNamara borrows the eyes of Gavin Brown in order to uncover aspects of our daily urban environment that are culturally out of focus, but may be more expressive of our contemporary world than we might like to admit. Campbell Drake in turn shows how the project Spatial Tuning explores the potential of performance to open up unexpected encounters between landscapes and the public. In Disintegration culture, André Correia takes us in a photographic journey throughout the northern coast of Viana do Castelo, in a exercise of reconstruction of the history of the place through the critical observation of its marks and fragments. The visual metaphors brought by these authors explore the relations between the body and territory, showing the potential of image to unveil the reflexive culture of our times.

Conceived as a tetralogy, this first series of Sophia will be completed in the upcoming number that we are also pleased to announce, with the theme Crossing Borders, Shifting Boundaries: Visual Spaces of Change, which will be devoted to the ongoing research project Visual Spaces of Change (VSC): a trans-disciplinary and original research in Architecture, Art and Image, with a significant component of Contemporary Photography combined with complementary research in Information Technology and Space Syntax, investigating emerging dynamics of change in the Metropolitan Area of Porto (AMP).

In the upcoming 4rd number of Sophia, which is Crossing Borders, Shifting Boundaries: Visual Spaces of Change, we are especially interested in articles that investigate how contemporary photography can be used to produce visual synthesis of emerging dynamics of urban change. Within these themes, contemporary photography is explored as a meaningful instrument of research, in order to render visible aspects of urban change, as well as how architectures, places and spaces are used and lived, aspects which are difficult to perceive without the purposeful use of image and photography. This means, besides other things, to inquire and study the possibilities offered by photography for oscillating between reality, poetry and utopia, rendering visible innovative visions, and creatively introducing new links between realistic representations, fictional worlds and symbolic meanings, articulated in conceptual discourses that are communicated through the specific grammar and visual syntax of photographic image.

Our magazine is now accepting abstracts within these fundamental themes that may try to unveil how an image, a photograph or a series, critically and poetically build their own narratives and thoughts about different territories, and how they contribute to the understanding and appear engaged with contemporary dynamics of urban change.


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Crossing Borders Shifting Boundaries - Photography and Architecture

 

Crossing Borders Shifting Boundaries - Photography and Architecture

(ed.) Pedro Leão Neto
guest editor Iñaki Bergera

Sophia¹ is a peer reviewed Journal published by scopio Editions², specifically designed to address theoretical work on Architecture, Art and Image. I am very pleased to introduce its 2nd number from the series Crossing Borders, Shifting Boundaries, with the theme “Photography and Architecture” coming from our 4th edition of the international conference On the Surface, being the Invited Editors for this number Iñaki Bergera and Paolo Rosselli.

This international conference has proved to be an important forum for debate and reflection about Photography and Architecture, whose work can be accessed through several internet platforms as www.nasuperficie.ccre-online.com and in scopio Editions publications as scopio Magazine, Cityzines, Debates, or the catalogue On the Surface: Public Space and Architectural Images in Debate.

SCOPIO Editions had already integrated and given support to the three precedent congresses and now it is the official publisher of ON THE SURFACE: Photography and Architecture. Thus, this fourth edition will publish 3 selected paper reviewed papers and two articles of invited editors for this number 2nd number of Sophia Journal.

ON THE SURFACE: Photography and Architecture aims to promote a global critical analysis around the theme of Crossing Borders and Shifting Boundaries, exploring how image is a medium that, on the one hand, can cross boarders and shift boundaries between different subjects and disciplines where image and photography are present in a significant way. On the other hand, in what ways image and photography are used as critical instruments to understand how architecture is transformed, how it reflects different hybrid cultural identities in many countries, regions or places and how all of this interacts with and affects our cities.

We believe that this congress will help to globally promote the awareness and reflection upon Architecture, Art and Image (AAI) and specifically to Documentary and Artistic Photography in regards to its conception as an instrument to question Architecture, City and Territory. This means, on the one hand, understanding Architecture as an extended discipline and practice with an interest, on one side, in the real space and its experiences, exploring new spatial forms and architectural codes, and on the other side, on how architecture operates within larger systems: socio-cultural, technical, and historical. On the other hand, understanding the potential of both the Documentary and Artistic universe of photography for building a critical and innovative view of contemporary and past architecture. As well as believing that the worlds of architecture and photography are enriched if photography is not focused on objectivating and documenting buildings and spaces, but also on creating a new understanding and reality based on a subjective artistic gaze.

In the upcoming 3rd number of Sophia, which is Crossing Borders, Shifting Boundaries: Body and Territory, we would like to push further and go beyond these notions perceiving how they are critically inscribed in the works of art themselves. We are especially interested in unfolding the processes of thought present in photographic, filmic, or other works engaged with image and image making, that explore the notions of Body and Territory or use them as their own expressive matters.

Body and Territory frequently appear intertwined, sometimes even suggesting metaphorical uses: the city as a body (in the multiple acceptations: political, social, cultural, etc.), the body as an experimental territory (on debates around issues of identity and gender, works involving artistic and aesthetic experimentations, works for anthropological documentation and recording), the landscape in the absence of the body, as Cézanne named it, establishing a direct link between the painted landscape (the image) and our sensitive perception.

Our magazine is now accepting abstracts within these fundamental themes that may try to unveil how an image, a photograph or a series, critically and poetically build their own narratives and thoughts about different territories, and how they contribute to the understanding and appear engaged with contemporary dynamics of urban change.

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Um outro olhar sobre Obras de Álvaro Siza Vieira Fotografia Documental e Artística

 

Um Outro Olhar sobre Obras de Álvaro Siza Vieira

(ed.) Pedro Leão Neto

Um outro olhar sobre Obras de Álvaro Siza Vieira
Fotografia Documental e Artística: Um Olhar Contemporâneo sobre a Arquitectura Portuguesa

(ed.) Pedro Leão Neto

Apresentação por Jorge Figueira

Em “Álvaro Siza: Fotografia Documental e Artística. Um Olhar Contemporâneo sobre a Arquitectura Portuguesa”, Pedro Leão Neto apresenta-nos o resultado do seu pós-doutoramento: uma leitura exigente e fundamentada do ubíquo tema da fotografia de arquitectura, e, mais especificamente, da fotografia na arquitectura portuguesa. PLN levanta e recoloca em discussão temas que são obrigatórios para pensar em arquitectura: a relação umbilical entre o advento da arquitectura moderna e a fotografia; a fotografia como uma das coordenadas da teoria da arquitectura contemporânea; e, como caso de estudo, e “projecto fotográfico”, a arquitectura portuguesa representada por quatro obras de Álvaro Siza, fotografada por quatro jovens autores.

Deve-se ter em conta que o trabalho já extenso de Pedro Leão Neto não tem só uma dimensão ensaística, de matriz histórica ou teórica, mas visa uma componente de levantamento que está patente no projeto de Mapeamento de Fotografia Documental e Artística (MFDA-ARP), como o próprio explica nas páginas seguintes deste livro. E, de facto, o “diálogo” – talvez mesmo a intersecção – entre a fotografia e a arquitectura portuguesa, crescendo exponencialmente a partir dos anos 1950, merece um olhar atento e uma componente arquivística que faça justiça aos heroicos arquitectos e fotógrafos que teceram uma cultura que agora justificadamente se investiga, debate e celebra.

Lembro esse momento exacto que são as fotografias de Nuno Teotónio Pereira do Mercado de Santa Maria da Feira de Fernando Távora; um arquitecto- fotógrafo a capturar uma arquitectura feliz no tempo e no espaço. Depois, como Pedro Leão Neto descreve aprofundadamente, o trabalho de Luís Ferreira Alves é central e decisivo, no seu modo moderno de deixar a modernidade falar na obra de Siza: linhas horizontais e verticais dir-se-ia reforçadas, assertivamente geométricas; volumes construídos sob a luz, sempre algo melancólica do Atlântico português; os Bancos de Siza transformados em templos; as casas fragmentadas reerguidas no enquadramento da fotografia; o preto e branco como se o mundo fosse preto e branco. Pedro Leão Neto deixa claro a importância da fotografia de Ferreira Alves para a arquitectura portuguesa. Diria que tantas vezes é o último colaborador de Siza ou talvez o primeiro habitante da obra que nos abre a porta, em permanência. É uma montagem, uma narrativa, como outras, mas tão próxima de uma “verdade” em arquitectura que perdura como gesto solitário, afinal, plenamente artístico na sua contenção documental.

No ensaio de Pedro Leão Neto, para lá das referências a vários autores, retenho ainda as reflexões sobre Fernando Guerra, e, no domínio mais próximo da arte contemporânea, sobre Paulo Catrica e André Cepeda. Sobre Guerra, Pedro Leão Neto refere-se ao carácter eminentemente controverso da sua abordagem, rompendo com a tradição “disciplinar” de Ferreira Alves. Desaparece a discrição – e a descrição – e entra uma apoteose da natureza onde a arquitectura se insere, como parte disruptiva ou amena do enquadramento. Guerra não só abre o panorama até ao céu; exponencia a quantidade de vezes que a obra é fotografável (continuamente) e habita o espaço com fantasmas; não a porta aberta para um espaço silencioso e vazio por onde entramos discretamente mas a aparição de figuras espectrais que estão em movimento dentro e fora da fotografia. É irresistível pensarmos que Ferreira Alves está para a elegância moderna, cujo objecto é a revista de arquitectura, como Fernando Guerra para a saturação pós-moderna, cujo objecto é o aparato digital. No domínio explicitamente artístico, o trabalho de Paulo Catrica é anotado com rigor por Pedro Leão Neto, em particular a beleza quase insuportável, deliberadamente cruel, das vistas urbanas; e em André Cepeda, vindo da arte contemporânea, a transformação do detalhe arquitectónico em motivo plástico museugrafado.

Particularmente conseguido em “Álvaro Siza: Fotografia Documental e Artística. Um Olhar Contemporâneo sobre a Arquitectura Portuguesa” são os “projectos fotográficos”: o trabalho de Sofia F. Augusto sobre o edifício da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto; de Helder Sousa sobre a Casa de Chá da Boa Nova; de Sérgio Rolando sobre a Piscina da Quinta da Conceição e de Marta Ferreira sobre a Piscina das Marés.

Sofia F. Augusto preenche os planos ou interstícios da Faculdade de Arquitectura com um excesso de sombras, orgânicas, geométricas; objectos encontrados; pessoas sem coreografia; tralha: consegue simultaneamente desmistificar e recriar uma beleza insólita na obra de Siza. Helder Sousa reintroduz a Casa de Chá com uma limpidez (dos planos) e uma rugosidade (das rochas) como nunca a tínhamos visto, mesmo depois de tanto tempo; fotografias sintéticas, determinadas, quase matemáticas. O trabalho de Sérgio Rolando sobre a Piscina da Quinta da Conceição transporta-nos directamente para a herança nórdica, aaltiana, de Siza, o que é emocionante: um lugar recriado por uma arquitectura despojada; a natureza sublimada por algumas poucas paredes brancas. O portfolio de Marta Ferreira sobre a Piscina das Marés é um thriller. Nunca sabemos que Piscina vai surgir na próxima página: discreta, arruinada, esquecida, estival, alegre, quase chocante nas rochas com musgo do tanque vazio.

No conjunto, os quatro trabalhos acrescentam e aprofundam a proposta de Pedro Leão Neto, com um forte efeito. Esta investigação consegue assim não só colocar a fotografia como parte integral e fundamental da história recente da arquitectura portuguesa, como instigar um novo olhar que é partilhado pelos quatro fotógrafos convidados.

E, é claro, motivar questões que o Pedro Leão Neto, com a sua infatigável motivação e paixão pela fotografia – e pela arquitectura –, irá continuar a responder. Nomeadamente, se há uma fotografia documental que não seja artística e uma artística que não seja documental.

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PROGRAMA DE AULAS ABERTAS À CIDADE – REITORIA DA U. PORTO Aula Aberta "Cidade e Cinema: Uma relação projetada" com Humberto Kzure

 
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PROGRAMA DE AULAS ABERTAS À CIDADE – REITORIA DA U. PORTO

AULA ABERTA | DEBATES ARQUITETURA, ARTE, IMAGEM (AAI) “CIDADE E CINEMA: UMA RELAÇÃO PROJETADA“ COM HUMBERTO KZURE-CERQUERA


21 Junho | 18h00 – Edifício da Reitoria, Casa Comum – U. Porto
Aula aberta "Cidade e Cinema: Uma Relação Projetada" com Humberto Kzure-Cerquera


Irá realizar-se na Casa Comum da Reitoria da U. Porto, dia 21 de Junho, pelas 18h00, inserido no seu programa cultural de aulas abertas à comunidade, mais uma sessão do ciclo Debates AAI intitulado “Cidade e Cinema: Uma Relação Projetada”, integrado na unidade curricular de Comunicação, Fotografia e Multimédia (CFM) do 4º e 5º ano e CAAD do 3ºano da FAUP, contando com a presença de Humberto Kzure, arquiteto e urbanista.. 
A aula aberta conta também com a presença de Pedro Leão Neto, coordenador do projeto Visual Spaces of Change.


”A relação entre a cidade e o cinema, a partir de uma dimensão sociocultural, possibilita inúmeras reflexões e diferentes percepções sobre os elementos da forma e dos modos de vida urbana. Tanto arquitetos quanto realizadores cinematográficos, através dos fundamentos da fotografia ou das imagens fílmicas, por exemplo, desenvolvem um olhar particular, uma seleção e um filtro capaz de modificar a visão comum dos lugares e das coisas, ao mesmo tempo em que possibilita ou induz outros olhares e outras ponderações sobre o urbano. Neste sentido, identificar e analisar os focos das representações cinematográficas do espaço urbano, que os próprios filmes revelam, ajudam a construir e reforçar culturalmente a natureza dinâmica e contraditória da cidade contemporânea - seu caráter complexo e heterogêneo, repleto de valor simbólico, identidade e memória. As imagens fílmicas constituem, portanto, suporte e documento que permitem discutir as representações visuais do urbano e correlacioná- las com a percepção individual e/ou coletiva. Apesar de o cinema estar próximo da experiência do espaço e do tempo “real”, é representação inspirada e enviesada por ideologias e sentimentos do público e dos seus realizadores. Afinal, para os indivíduos do meio urbano, com acesso mais frequente aos filmes, eque possuem a cidade “real” como elemento comparativo, a cidade de cada filme se interliga com outrosespaços vividos, simulados ou percebidos por cada um, inclusive por arquitetos e urbanistas. A discussão sobre cidade e cinema tem-se mostrado, assim, um campo fértil para a construção de uma matriz teórica e conceitual acerca de inúmeros fenômenos urbanos que se manifestam na sociedade vigente. Sobre isso, muitos investigadores têm dedicado esforços para extrair das películas significados que surgem antes da própria materialização de imagens. Como matéria da estética e da ética, a representação cinematográfica é, como afirma Jacques Aumont (2004), uma “semiologia da realidade” na qual está inscrita a cidade. Diante desse contexto, o indivíduo que experimenta a vida urbana desenvolve ao longo da sua existência uma percepção particular, às vezes intuitiva, às vezes reflexiva, mas sempre subjetiva sobre o território que o circunscreve no tempo e no espaço. Essa condição humana, acompanhada de múltiplos significados e de variadas interpretações, pressupõe que toda e qualquer manifestação da cultura implica na existência de “lugares reconhecíveis” impregnados em sua materialidade por representações. Uma pintura, uma fotografia ou um filme são, entre tantos, veículos que aguçam o imaginário humano. São, por assim dizer, instrumentos capazes de codificar ou subverter meandros contidos na experiência visual do sujeito.” - Humberto Kzure-Cerquera

A Entrada é gratuita.


Enquadramento
A organização destes debates é da responsabilidade da organização do Centro de Comunicação e Representação Espacial (CCRE / CEAU / FAUP) e o Laboratório de Arquitectura, Arte, Imagem e Inovação (AAi2 Lab), no âmbito do projecto VSC. 
O grupo de investigação CCRE – Centro de Comunicação e Representação Espacial – tem desenvolvido uma série de actividades de índole pedagógica, documental e de investigação relacionando Arquitectura e Arte.
O objectivo geral destas actividades tem sido o de promover uma ampla reflexão sobre o contributo das imagens na compreensão da realidade e na construção de imaginários, entre o documento e a ficção, entre a reprodução e a manipulação, entre o analógico e o digital.
Estas actividades têm vindo a integrar diversas acções ligadas ao universo da imagem contemporânea, mais especificamente à fotografia, permitindo também a participação de grupos e cidadãos exteriores à academia, abrindo desta forma as universidades à sociedade civil e a outras instituições.
No universo da Imagem, a Fotografia é objecto de particular interesse, sendo explorada e analisada de forma crítica como um instrumento de registo e investigação numa perspectiva Inquisitiva, Curatorial e Comunicativa. O espaço privilegiado para esse registo e investigação fotográfica é o da Arquitectura, entendida como um universo amplo que integra simultaneamente os níveis macro e micro da transformação do Território e da Cidade e as suas múltiplas Vivências. 
Com o apoio institucional da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), da Reitoria da U. Porto e da scopio Editions, este 2º Ciclo de debates AAI – Arquitectura, Arte e Imagem estará muito ligado à exploração da fotografia como instrumento de reflexão sobre a transformação do espaço público. 


Biografias
Humberto Kzure-Cerquera é Arquiteto e Urbanista, Mestre em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR/UFRJ, Doutor em Urbanismo pelo PROURB/FAU/UFRJ e BAUHAUS Universität Weimar e Professor dessas áreas do conhecimento no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Atualmente, desenvolve um pós-doutoramento em três universidades europeias: Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo – CEAU | Faculdade de Arquitectura – Universidade do Porto – FAUP | Portugal, com o Prof. Álvaro Domingues, no Centre de Recherches em Histoire Internationationale et Atlantique - CRHIA, Université de La Rochelle, com o Prof. Laurent Vidale Interdisciplinary Centre for Urban Culture and Public Space, Faculty of Architecture and Spatial Planning – Technische Universität Wien, com a Profa.Sabine Knierbein.
Além de trabalhos acadêmicos, é detentor de prêmios e distinções, tais como: Morar Carioca; Prêmio CAIXA de Habitação Social; Ruas da Cidade - Belo Horizonte; Revitalização do Centro Histórico de Cuiabá/MT - 2000; Projeto de Estruturação Urbana para a XVIII Região Administrativa do Rio de Janeiro; Favela-Bairro; Urbanização da Área Central de Goiânia; Prêmio Contribuição para a Arquitetura Brasileira para a Sede da Procuradoria Regional da República - IAB/RS; Corredor Ecológico, Turístico e Cultural Barão de Mauá - IAB/RJ; Revitalização do Centro Histórico de Sumaré/SP; Projeto Urbanístico para a região do Largo da Batata - IAB/SP; Circo Voador – IAB/RJ.
Foi consultor dos EIA/RIMA (Ordenamento Territorial para Comunidades Tradicionais) em áreas próximas às hidrelétricas do Rio Kwanza – Angola e em Belo Monte no Médio Rio Xingu – Pará | Brasil.
Expôs na Bienal de Veneza em 2002, na Mostra Internacional Rio Arquitetura e, por três vezes, na Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, além de ter recebido Menção Honrosa na Bienal de Lima – Peru, em 2004.
Além dessas atividades, possui formação profissional em Cinema, Fotografia, Teatro e Cenografia. Com a cineasta portuguesa Teresa Prata está produzindo o documentário “A Cidade de Portas”, sobre a cidade como fronteira do pensamento do Prof- Arquiteto e Urbanista Nuno Portas.


Pedro Leão Neto (CCRE, AAI2 Lab)
Arquitecto pela FAUP (1992) onde actualmente é regente de Comunicação, Fotografia e Multimédia do 2º ciclo, é coordenador do grupo de investigação CCRE, integrado no centro de I&D da FAUP, coordenador do AAI 2 Lab integrado no Centro de Competências da Universidade do Porto para a área dos media U.Porto Media Innovation Labs (MIL) e Director da Associação Cultural Cityscopio (ACC). É Editor e coordenador responsável das publicações da scopio Editions desde 2010, cujo enfoque é o da fotografia documental e artística relacionada com Arquitectura, Cidade e Território.

 

PALESTRA "SCOPIO NETWORK: FOTOGRAFIA, ARQUITECTURA E URBANISMO" no Instituto Português de Fotografia do Porto

 
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PALESTRA "SCOPIO NETWORK: FOTOGRAFIA, ARQUITECTURA E URBANISMO": Instituto Português de Fotografia do Porto

No passado dia 24 de Abril (4ªf), teve início pelas 18h, no Instituto Português de Fotografia do Porto uma palestra de Pedro Leão Neto. Fundador da SCOPIO Network, coordenador da revista scopio e do grupo de investigação CCRE na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto – onde também é docente de fotografia e CAAD – partilhou algumas ideias em torno da criação da SCOPIO Network e do projeto Visual Spaces of Changes, discorreu sobre a imagem fotográfica enquanto instrumento de mediação e indagação da arquitectura e do espaço público, abordando também a dimensão discursiva que o média fotográfico desenvolve quando é integrado no formato de livro.

Mais informação

 

Visual Spaces of Change na Bienal de Fotografia do Porto Ciclo’19

 
 

Visual Spaces of Change na Bienal de Fotografia do Porto Ciclo’19

Visual Spaces of Change (VSC), projeto de investigação transdisciplinar com uma componente significativa da Fotografia Contemporânea, combinada com pesquisa complementar em Sintaxe Espacial e Tecnologias da Informação, marcará presença na Bienal de Fotografia do Porto Ciclo’19, de 16 de maio a 2 de julho.

Esta colaboração concretiza-se através da operacionalização de um projeto curatorial associado a um conjunto de atividades que cruzam os universos da fotografia e editorial em duas vertentes complementares: (i) Exibição de projectos de Fotografia Contemporânea (CPP) comunicados por intermédio de projecção de vídeo e fotografia em diversos espaços públicos e de uso coletivo localizados na Área Metropolitana do Porto (AMP), e (ii) Mostra de publicações alternativas para a divulgação de autores e obras com particular enfoque na Fotografia de Arquitectura, Cidade e Território.

Este programa será implementado em diversos espaços públicos e de uso coletivo, procurando gerar uma dinâmica de interacção com exposições em organizações culturais, associações profissionais, universidades e outros espaços alternativos de produção artística. Durante o período oficial da bienal em 2019, destacam-se as exibições nas Estações de Metro de S. Bento e Aliados, e a exposição na Ordem dos Arquitectos e Biblioteca Municipal Almeida Garrett. O material que se pretende trazer a público através dos projectos de fotografia contemporânea exibidos nestes espaços constituem ‘narrativas visuais’ que interferem intencionalmente com o território, provocando encontros reais e virtuais entre paisagens contrastantes da AMP, oferecendo ângulos e perspectivas sobre este território que suscitam um novo olhar sobre o seu património cultural, ambiental e arquitectónico.

As actividades propostas no âmbito desta parceria são orientadas para uma compreensão dos processos de inter-relação entre a Arquitectura, a Arte e a Imagem, identificando os pontos de articulação das dimensões éticas e estéticas destes universos. Os projectos fotográficos que se propõe instalar em diversos espaços públicos e colectivos para a realização de exposições temporárias constituem os objectos autorais através dos quais se pretende ampliar o universo do debate em torno do cruzamento de temas transversais às temáticas do projeto VSC e do Ciclo’19. Este projecto visa assim explorar de que forma a fotografia constitui um media que consegue alinhar a prática artística e a investigação académica, ao mesmo tempo que se posiciona de forma crítica perante estes universos. A estratégia proposta para promover esta aproximação pretende explorar o potencial da imagem fotográfica enquanto instrumento crítico e inquisitivo utilizado para reforçar e expandir capacidades de comunicação e interação entre agentes envolvidos em processos criativos, culturais e artísticos.

Links: 

https://www.scopionetwork.com/vsc-ciclo
https://ciclo-bienal.org/bienal-19/exposicoes/estação-de-metro-dos-aliados-e-são-bento-visual-spaces-of-change/

 

Fendas Intemporais by Jiôn Kiim & Artur Leão

 
 

FENDAS INTEMPORAIS

BY JIÔN KIIM & ARTUR LEÃO

EN / PT

Fendas intemporais starts from the discovery of a factory ruin and the will to explore it through photography, (re)inventing its forgotten spaces that, alongside with the light and signs of time, define a particular genius loci, a place that has already lost its original function with its decaying architecture. Forgotten Terrain Vague in search of a new identity and programme capable of resignifying its history and memory, transforming this location through a new gaze about its place in the city.

BIO

JIÔN KIIM was born in Busan, South Korea. She attended BFA in Industrial Design, specialising in Space and Product Design at Hongik Univ. in Seoul. She had been worked as a researcher in LG Electronics’ laboratory in Korea. After leaving the company, she began her own artistic research. One semester of studies at ABK Stuttgart as a guest student followed by five years at HfBK Dresden, having completed the Diploma, specialising in Expanded Concepts of Art. In 2015, she was a DAAD Erasmus scholarship holder for contemporary artistic practice in the FBAUP master’s degree. She recently collaborated with the Cityscopio Cultural Association in the field of photography as a critical and poetic research instrument for architecture, city and territory. She exhibited at the various collective exhibitions in spaces such as the Sophie Charlotte Salon in Berlin, Motorenhalle in Dresden, Memory Center in Vila do Conde, GNRation in Braga, ZAWP Space in Bilbao, Maus Hábitos in Porto and Artspace O in Seoul. Her thesis was presented at Oktogon in Dresden. During 2018, she developed a photographic research around abandoned ruins and industrial spaces that resulted in the projects “Terrain Vague”; post-Fordist society and “Fendas Intemporais”. Currently she lives and works in Porto.

Artur Leão went to Escola Artística de Soares dos Reis in the Course of Audiovisual Communication – Specialization in Photography. He has a B.A.In Visual Arts and Photography from the Escola Superior Artística do Porto (ESAP). His work Teedoff is published on the digital platform of scopio Editions (2017). He integrated the collective exhibitions “6 - Exposição de Artes Visuais” (2017) in the Torre B of Edifício de Belmonte, “Do Not Touch Fresh Paint!”(2018) on Espaço MIRA and “Playlist #25” (2018), a curatorial project of Nuno Ramalho on Café Candelabro. His project Fendas Temporais was selected to be exhibited in the library ofFAUP’s Student Association space during the year 2018. Co-founder of the musical project Benthik Zone.

 

Fendas Intemporais por Jiôn Kiim & Artur Leão

 
 

FENDAS INTEMPORAIS

POR JIÔN KIIM & ARTUR LEÃO

EN / PT

Este espaço de ruína emanava uma sensação muito forte, tinha algo de sagrada que nos levou a explorar com especial interesse os seus elementos construídos abandonados que conjugados com a luz e as marcas do tempo definiam um genius loci particular.
Todos os vãos do edifício são elementos com muita força e servem como significativo foco para o olhar do espectador, despertando nele ainda mais o mistério por detrás do local onde aqueles adensamentos de luz nos levam. Esses vãos - buracos ou aberturas - são na verdade “buracos negros” através dos quais nos podemos projetar para uma espaço muito maior do que a dimensão que o pequeno orifício representa na imagem, ficamos quase que comprimidos e sugados pela sua imensidão. Os buracos claros e escuros transmitem uma energia muito poderosa, que nos faz parar no tempo para os observar e refletir.

O espaço já perdeu a sua função original e a sua arquitetura em ruína comunica um desleixo de algo que já deixou de ser e, por isso, é agora um espaço esquecido em busca de uma nova identidade e programa que lhes confira uma história e os transforme de forma significativa. E é esta busca por uma nova função e o potencial destes espaços em ruína que os torna elementos muito importantes para o universo da arquitectura e da cidade. Refiro-me especificamente a autores como: Sola-Morales que explica e defende um novo olhar sobre a cidade consolidada a partir destes espaços abandonados e em ruínas - Terrain Vague - que não “encaixam” numa determinada ideia de urbanidade ou arquitetura. Este novo olhar significa, acima de tudo, perceber que se pode intervir nestes espaços marginais da cidade existente através de programas, que nem sempre exigem construir novas formas de arquiteturas, que oferecem a estes espaços um novo significado e a preservação e registo da sua memória. Exemplos disso são apropriações e programas ligados a diversas manifestações artísticas que transformam e dão uma nova vida a estes espaços.

Bio - Jiôn Kiim
Nasceu em Busan na Coreia do Sul. Frequentou o BFA em Design Industrial, especialização em Espaço e Produto na Hongik Univ. em Seul. Trabalhou como investigadora para o desenvolvimento de produto no laboratório da LG Electronics na Coreia. Depois de deixar a empresa, começou a sua própria pesquisa artística. A um semestre de estudos na ABK Stuttgart como aluna convidada, seguiram-se cinco anos na HfBK Dresden, tendo concluído o Diploma, especialização em Conceitos Expandidos de Arte. Em 2015, foi bolseira do DAAD Erasmus para a prática artística contemporânea no curso de mestrado da FBAUP. Recentemente colaborou com a Cityscopio Cultural Association no campo da fotografia como instrumento crítico, poético e de pesquisa para arquitetura, cidade e território. Expôs em várias exposições coletivas em espaços como o Salon Sophie Charlotte em Berlim, Motorenhalle em Dresden, Centro de Memória em Vila do Conde, GNRation em Braga, Espacio ZAWP em Bilbao, Maus Hábitos no Porto e Artspace O em Seul. A sua tese foi apresentada no Oktogon em Dresden. Durante 2018 desenvolveu uma pesquisa fotográfica em torno de ruínas e espaços industriais abandonados que resultou nos projetos 'Terrain Vague: Post forist Society' e 'Fendas intemporais'. Atualmente vive e trabalha no Porto.

Bio - Artur Leão
Frequentou a Escola Artística de Soares dos Reis no Curso de Comunicação Audiovisual - Especialização em Fotografia. Licenciado em Artes Visuais e Fotografia pela Escola Superior Artística do Porto (ESAP). O seu trabalho Teedoff está publicado na plataforma digital da scopio Editions (2017). Integrou as exposições coletivas “6 - Exposição de Artes Visuais” (2017) na Torre B do Edifício de Belmonte; “Do Not Touch Fresh Paint!” (2018) no Espaço MIRA; e “Playlist #25” (2018), projecto curatorial de Nuno Ramalho no Café Candelabro. O seu projecto “Fendas Intemporais” (2018) foi selecionado para expôr na espaço da livraria da Associação dos estudantes na FAUP durante o ano de 2018. Co-fundador do projeto musical Benthik Zone.
Vive e trabalha na área metropolitana do Porto.

 

To Name A Mountain by Alfonso Almendros

 
 

TO NAME A MOUNTAIN

BY ALFONSO ALMENDROS

In the spring of 1863, the landscape-painter Albert Bierstadt, started his second tour across the Rocky Mountains with his friend the American writer Fitz Hugh Ludlow.

The story says that during their expedition, the painter was astonished by the view of an enormous mountain. Immediately he made a sketch where a dark grey storm crosses an imaginary horizon of gigantic peaks blown out of proportion. Bierstadt entitled his painting “A storm in the Rocky Mountains, Mount Rosalie” in honor of his traveling companion’s wife. The work was interpreted as a representation of his emotional anguish and the mountain, unnamed until that date, was named Mount Rosalie in honor of the woman that Bierstadt secretly loved.

Most critics thought Mount Rosalie was impossibly high. The painting and Bierstadt’s work seem to talk about desire, but always through the excess and the violation of a reality that only seemed suggestive for the artist when it was conducted by his imagination. His idea of beauty oscillated between the sublime exaltation of his emotions and the calculated effectiveness of the forms. Both contradictory notions though, is it not an audacity and a frustration at the same time to try to reach a summit? Nevertheless, the purpose of naming a mountain is an act charged of poetry. It tells us about the desire of possession and permanence. It reminds us, through creation, of the memory of those we have loved.

Bio
Alfonso Almendros is a Spanish photographer and lecturer living in Madrid. He graduated in 2010 with a Bachelor in History of Art from the University of Valencia, an Associate Degree in Artistic Photography from E.A.S.D Valencia and a MA Photography in Efti Madrid.

His work has been exhibited internationally, including exhibitions in Encontros da Imagem in Braga, Sala Kursala from the University of Cádiz, the Cultural Center of Spain in Mexico, the King Juan Carlos I Center of New York, Article Gallery in Birmingham or Guernsey Photography Festival and granted in several international competitions like the V Galician Prize of Contemporary Photography, the Roberto Villagraz Grant 2016, the Photographic Museum of Humanity 2014 grant or the Grand Prix Fotofestiwal 2011.

Since 2015, he is a visiting professor at the Instituto Nicaragüense de Enseñanza Audiovisual and the National Cinematheque of Nicaragua, Node Center of Curatorial Studies in Berlin and the IED Madrid.

alfonsoalmendros.com
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